segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Assim gostar... Gostar assim?

Como é que acabamos a gostar de alguém assim tanto? Assim por demais?
Basta um momento, na verdade... Um olhar, um sorriso ou simplesmente a necessidade de gostar de alguém e ser o gosto de alguém!
Há quem lhe chame de "click"... há simplesmente quem acredite, rosamente, em amor à primeira vista... há quem acredita que o amor vem da amizade cultivada... há quem não acredite mesmo em amor, apesar de o sentir!
Há quem queira ficar de perto, bem perto, do amor... há quem fuja a sete pés... há quem não queria sentir, mas sente... há quem sente mas não admite... há quem sente e não sabe o que
é que sente na verdade...
Há o amor físico, que na verdade não passa de sexo... Há o amor platónico, que não passa de uma idiotice o impossível no campo das impossibilidades desejáveis... Há o amor real, aquele que sorri e aquele que chora! Há o amor de infância, aquele que vai sempre deixar alguém embaraçada... Há o amor redescoberto que sabe muito melhor do que a primeira vez.... Há o amor-ódio, onde simplesmente não se sabe dar um beijo sem antes dar um estalo...
Como é que na verdade podemos sentir tanto e de tantas maneiras? Como é que na verdade, apenas parece que queremos gostar por demais para sermos gostados por demais?
Sentir o formigueiro.... aquela dorzinha de estômago... o coração a palpitar forte... o querer beijar profundamente.... o querer tocar e ficar com o toque para nós...
Como é estranho gostar... gostar assim ou de qualquer outra maneira.

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