Ela sempre gostou de ver a noite encontrar o dia, num encontro recheado de expectativa... Pois a noite nunca sabia como ia encontrar o dia!
O dia sempre foi muito instável, ora não sabia se ficava sol ou ficava chuva... Se estava alegre, recheado apenas por raios de sol... se estava triste, vestindo nuvens e gotas de água... se estava zangado, usando o trovão e o relâmpago... Ou aqueles momentos de indecisão, em que utilizava o vento para perceber melhor a direcção a ter.
A noite foi sempre muito mais calma... mais coerente. Ora a noite, sempre exibiu o seu azul profundo e denso... Não revelava em demasia, apenas quando estava feliz e aí exibia o seu manto com desenhos de lua e de estrelas! A noite sempre tranquila, tentava acalmar o dia que sempre foi mais turbulento e recheado de emoções e sentires.
Ela sempre gostou de ver o dia encontrar-se com a noite, pois o dia dava vida à noite... A noite que absorvia tudo aquilo que o dia sentia em demasia, sentia excessivamente! A noite absorvia o dia num abraço longo e forte, num beijo daqueles de cinema e sussurava ao seu ouvido o quanto gostava de o encontrar, todos os momentos.
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