Acordaste naquele dia... Adiaste o desejo de um bom dia, esqueceste-te perguntar como estava a ser a tarde de trabalho... Nem notaste que naquele dia ela não te tinha ligado, com um motivo tolo qualquer porque apenas queria ouvir a tua voz!
No dia seguinte, quando acordaste intuitivamente colocaste a mão no espaço vazio da tua cama... aquele espaço que podia ser dela. Desejaste um bom dia e retornou-te silêncio. Perguntaste como estava a ser a tarde de trabalho e novamente recebeste o silêncio. Não houve motivo tolo e o teu telefone permaneceu calado, sem te trazer qualquer prova da vida dela.
No dia seguinte, aconteceu o mesmo. Perdeste o medo, foste bater à porta dela... Não estava ninguém na primeira vez... Ficaste lá fora sentado... Até aparecer alguém, até abrirem a porta... até te dizerem que ela já não vivia mais ali! "Ela foi morar para o estrangeiro, foi tudo muito repentino. De uma hora para a outra, saiu daqui de manhã com as malas e pediu-me para dar o gato a uma amiga. Não se despediu de ninguém... apenas foi embora."
De repente, não conseguiste perceber mais nada... Apenas ficaste com a certeza que ela tinha ido embora com o coração na mão e as lágrimas na cara... Desejaste ter dito o que não disseste.... desejaste apenas que ela voltasse...
Sem rumo, sem aviso...
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