sexta-feira, 20 de junho de 2008

Cidade, Marte e Terra do Nunca

Está calor demais! A sério que está... A cidade que escolhi, seja para o que for, está agitada para além do habitual!
As pessoas parecem formiguinhas atarefadas de um lado para o outro e eu com este calor todo, ainda me vim meter dentro de uma sala de aula! No final, o balanço é sempre positivo mas enquanto ainda estamos lá dentro a olhar para o relógio não há nada de interessante para saber mais...
Fugi para aquele mundinho só meu, Marte... Aqui faço o que quero e se quiser... Não há volta a dar, sou ditadora de mim e dos meus pensamentos, sonhos e linhas escritas!
Mas com um mundinho meu tão bom, porque raio estou tão triste por não saber o caminho para a Terra do Nunca? Se calhar a Terra do Nunca, nunca existiu mesmo e apenas o meu tontinho coração se saber criou-a só para que eu pudesse viver aí a minha historinha cor-de-rosa, que é só minha e de mais ninguém! Mas para que eu quero estar na Terra do Nunca, se afinal o Peter Pan nunca existiu? Ou se calhar, até existe só que eu ainda não vi bem por onde ele anda...
Acabo, inevitavelmente, por regressar à minha cidade... Aqui não há mesmo sinais do Peter Pan, há quem diga que nem mesmo a procurar muito bem! Há quem diga mesmo que ele só existe nas Terras do Nunca de cada um dos corações tolinhos de meninas-mulheres como eu... E pensando bem, que raio de Terra do Nunca seria se não se ouve nada e nem por lá anda aquele menino traquina que é o Peter Pan?
Enfim, acho que por hoje chega de pensar na Terra do Nunca e fico-me mesmo pelos barulhos e agitações da cidade!

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