Aqui encerro os suspirinhos...
Passando para águas salgadas....
Um beijo para quem por cá passa e passou :)
http://aguassalgadas.blogspot.com/
sexta-feira, 25 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
Com o tempo...
Com tempo aprendes a saber algumas coisas sobre ti...
Com o tempo ficas a saber o que queres ou não para a tua vida!
Com o tempo... ficas a saber qual a cores que mais gostas, mesmo que não saibas bem o motivo!
Com o tempo, descobres o que te faz falta ou não...
Com o tempo, percebes o que as tuas expressões dizem ao mundo!
Ficas a saber qual o teu maior medo e o teu maior desejo!
Com o tempo, descobres se gostas mais do sol ou da lua! Eu prefiro a lua...
Será que gostas mais do salgado ou do doce?
Macio ou áspero...
Veludo ou caxemira...
Comida italiana ou portuguesa...
Cinema ou home cinema...
Música ou livros...
As coisas dos outros ou as tuas próprias coisas...
Carro de vidros abertos ou o bom ar condicionado...
Transportes públicos ou longas caminhadas....
Amor ou sexo!
Com o tempo, descobres isso tudo!
Com o tempo percebes melhor quem és e para onde esse teu ser se dirige...
Se vais sozinho ou acompanhado...
Se és uma pessoa alegre ou triste...
Com o tempo, percebes isso tudo e muito mais!
Com o tempo ficas a saber o que queres ou não para a tua vida!
Com o tempo... ficas a saber qual a cores que mais gostas, mesmo que não saibas bem o motivo!
Com o tempo, descobres o que te faz falta ou não...
Com o tempo, percebes o que as tuas expressões dizem ao mundo!
Ficas a saber qual o teu maior medo e o teu maior desejo!
Com o tempo, descobres se gostas mais do sol ou da lua! Eu prefiro a lua...
Será que gostas mais do salgado ou do doce?
Macio ou áspero...
Veludo ou caxemira...
Comida italiana ou portuguesa...
Cinema ou home cinema...
Música ou livros...
As coisas dos outros ou as tuas próprias coisas...
Carro de vidros abertos ou o bom ar condicionado...
Transportes públicos ou longas caminhadas....
Amor ou sexo!
Com o tempo, descobres isso tudo!
Com o tempo percebes melhor quem és e para onde esse teu ser se dirige...
Se vais sozinho ou acompanhado...
Se és uma pessoa alegre ou triste...
Com o tempo, percebes isso tudo e muito mais!
sábado, 12 de julho de 2008
Estado de espírito
Um conjunto de sons e um aglomerado de pessoas que estão ali vazias... como que desprendidas de espírito! Já tudo tão sem sentido e tudo tão incerto...
O meu olhar está triste como a minha alma... não estou satisfeita com o que vejo e acho mesmo que desiludi-me e perdi um pouco do cor-de-rosa que trazia vestido nos meus pensamentos!
Enfim... a vida parece demasiado dispersa... demasiado sem sentido... preciso de uma estrela, de um anjo ou então apenas de uma prova de que afinal as coisas têm um sentido...
Apetece-me desvaziar a tristeza que trago em mim... Desvaziar a tristeza em lágrimas... Apetece-me tanto chorar com e sem motivo... A vida parece sempre tão dificil... a vida não parece, é dificil!
Queria conversar com Aquele que tudo decide e dizer-LHE que aprendi a minha lição e que por isso pode tirar todo o cinzento dos meus dias...
A precisar de um coisa boa, de uma história com final feliz... enfim... um novo sorriso!
O meu olhar está triste como a minha alma... não estou satisfeita com o que vejo e acho mesmo que desiludi-me e perdi um pouco do cor-de-rosa que trazia vestido nos meus pensamentos!
Enfim... a vida parece demasiado dispersa... demasiado sem sentido... preciso de uma estrela, de um anjo ou então apenas de uma prova de que afinal as coisas têm um sentido...
Apetece-me desvaziar a tristeza que trago em mim... Desvaziar a tristeza em lágrimas... Apetece-me tanto chorar com e sem motivo... A vida parece sempre tão dificil... a vida não parece, é dificil!
Queria conversar com Aquele que tudo decide e dizer-LHE que aprendi a minha lição e que por isso pode tirar todo o cinzento dos meus dias...
A precisar de um coisa boa, de uma história com final feliz... enfim... um novo sorriso!
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Agora no tempo...
Agora que já podes olhar para o que deixaste atrás desses ombros, sempre pesados e ocupados demais!
Agora que estás mais sábio e sabes quase todas as respostas das perguntas que fizeste no passado!
Agora que já sabes o que queres e o que não queres!
Agora que estás aí nessa casa vazia e grande!
Agora que avalias todos os teus passos tomados...
Agora que eu te vejo despido de tudo...
Agora que eu sei que preciso de ti muito menos do que antes...
Agora com tanta certeza do meu mundo...
Agora que eu olho para trás destes ombros cansados e desiludidos...
Resta muito pouco da história que queria contar aos meus e teus filhos...
Agora que eu e tu desperdiçamos uma vida inteira pois sempre julgamos que teriamos mais tempo!
Agora que tu estás nessa casa vazia e eu continuo a percorrer estradas e caminhos de um labirinto sem solução possível...
Resta muito pouco do que sonhei e do que tu querias...
Agora que o tempo parece ser o nosso maior inimigo e foge-nos pelas linhas que escrevo... onde cada minuto é valioso demais e um segundo simplesmente imprescindível!
Agora que sabemos o que nos reserva o futuro, pois cá chegamos...
Resta muito pouco de nós, dos meus e teus sonhos e dos dias de sol que pensavamos que íamos ter...
Agora que estás mais sábio e sabes quase todas as respostas das perguntas que fizeste no passado!
Agora que já sabes o que queres e o que não queres!
Agora que estás aí nessa casa vazia e grande!
Agora que avalias todos os teus passos tomados...
Agora que eu te vejo despido de tudo...
Agora que eu sei que preciso de ti muito menos do que antes...
Agora com tanta certeza do meu mundo...
Agora que eu olho para trás destes ombros cansados e desiludidos...
Resta muito pouco da história que queria contar aos meus e teus filhos...
Agora que eu e tu desperdiçamos uma vida inteira pois sempre julgamos que teriamos mais tempo!
Agora que tu estás nessa casa vazia e eu continuo a percorrer estradas e caminhos de um labirinto sem solução possível...
Resta muito pouco do que sonhei e do que tu querias...
Agora que o tempo parece ser o nosso maior inimigo e foge-nos pelas linhas que escrevo... onde cada minuto é valioso demais e um segundo simplesmente imprescindível!
Agora que sabemos o que nos reserva o futuro, pois cá chegamos...
Resta muito pouco de nós, dos meus e teus sonhos e dos dias de sol que pensavamos que íamos ter...
domingo, 29 de junho de 2008
Quarto
Abre esta janela do quarto que guarda todas as minhas emoções e pensamentos!
Deixa que eu explique ao mundo cada uma e cada um deles...
Aquele dia em que sentia-me feliz, porque simplesmente não tinha motivos para não o ser!
As lágrimas que cairam no meu rosto no dia em que te senti distante...
A raiva que tinha no meu coração quando descobri as mentiras do dia a dia.
Os pensamentos vagos pois se não sou pragmática só posso ser pensadora e como tal deixo que os meus pensamentos sejam vagos e da altura das estrelas!
Sem saber ao certo, senti que tinha que dizer ao mundo como e porquê guardo todas as minhas emoções e pensamentos num quarto... porque são só minhas... porque apenas as quero partilhar em linhas escritas que possam ser lidas quando estiver bem longe... porque afinal eu até sou tímida e sinto vergonha como uma criancinha que não sabe se deve sentir o que sente!
Deixa que eu explique ao mundo cada uma e cada um deles...
Aquele dia em que sentia-me feliz, porque simplesmente não tinha motivos para não o ser!
As lágrimas que cairam no meu rosto no dia em que te senti distante...
A raiva que tinha no meu coração quando descobri as mentiras do dia a dia.
Os pensamentos vagos pois se não sou pragmática só posso ser pensadora e como tal deixo que os meus pensamentos sejam vagos e da altura das estrelas!
Sem saber ao certo, senti que tinha que dizer ao mundo como e porquê guardo todas as minhas emoções e pensamentos num quarto... porque são só minhas... porque apenas as quero partilhar em linhas escritas que possam ser lidas quando estiver bem longe... porque afinal eu até sou tímida e sinto vergonha como uma criancinha que não sabe se deve sentir o que sente!
quinta-feira, 26 de junho de 2008
A importância de...
A importância que tem uma cara bonita...
A roupa certa para vestir e ser-se considerado parte de algo...
A importância daquilo que os amigos dizem, mesmo que não estejam certos...
A importância de estarmos sempre rodeados de barulho, pois o silêncio é, dizem, insuportável...
A importância de ter a namorada ou namorado que o mundo inteiro aprova menos o coração...
A importância de se dizer palavras bonitas, quando na verdade e tu sabes bem, não passaram de mentiras cor-de-rosa...
A importância de sabermos que estamos certos e que por isso temos o direito a permanecer chateados com quem errou...
A importância da atitude cool para o mundo saber que afinal não somos assim tão fracos...
A importância de não dizer que gosto de ti...
A importância em não reconhecer que foste apanhado sem saber...
A importância de ter a razão e por isso não precisar de recuar...
Que importância tem isso tudo, quando no final.... no finalzinho da noite... estás sozinho... sem uma palavra de conforto... o abraço... o sorriso... o beijo... enfim... todas essas coisas sem importância mas que afinal valem muito mais do que nos possam dizer!
Por isso sei o quanto é importante saber quem sou, aceitar a opinião dos amigos... vestir a roupa mais horrivel e mesmo assim tê-los do meu lado... discordar e olhar que eles ainda lá estão... a importância de admitir que gosto de ti... mas que na vida tudo passa... até tu!
A roupa certa para vestir e ser-se considerado parte de algo...
A importância daquilo que os amigos dizem, mesmo que não estejam certos...
A importância de estarmos sempre rodeados de barulho, pois o silêncio é, dizem, insuportável...
A importância de ter a namorada ou namorado que o mundo inteiro aprova menos o coração...
A importância de se dizer palavras bonitas, quando na verdade e tu sabes bem, não passaram de mentiras cor-de-rosa...
A importância de sabermos que estamos certos e que por isso temos o direito a permanecer chateados com quem errou...
A importância da atitude cool para o mundo saber que afinal não somos assim tão fracos...
A importância de não dizer que gosto de ti...
A importância em não reconhecer que foste apanhado sem saber...
A importância de ter a razão e por isso não precisar de recuar...
Que importância tem isso tudo, quando no final.... no finalzinho da noite... estás sozinho... sem uma palavra de conforto... o abraço... o sorriso... o beijo... enfim... todas essas coisas sem importância mas que afinal valem muito mais do que nos possam dizer!
Por isso sei o quanto é importante saber quem sou, aceitar a opinião dos amigos... vestir a roupa mais horrivel e mesmo assim tê-los do meu lado... discordar e olhar que eles ainda lá estão... a importância de admitir que gosto de ti... mas que na vida tudo passa... até tu!
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Zero a Zero
Confesso aqui tudo o que trago em mim....
Não pensei, sequer imaginei, sentir assim...
Ficar assim....
Não sei descrever o meu estado...
Não estou mal, mas também não estou bem...
Aquele abraço...
Adormecer daquela maneira...
A vida brincou com os dados... Eu nunca pensei que fosse sair um seis e seis... agora está um zero a zero que me deixa sem saber como rolar os dados para que volte o seis e seis!
Já não sei fazer muito sentido.... Deixa para lá!
Não pensei, sequer imaginei, sentir assim...
Ficar assim....
Não sei descrever o meu estado...
Não estou mal, mas também não estou bem...
Aquele abraço...
Adormecer daquela maneira...
A vida brincou com os dados... Eu nunca pensei que fosse sair um seis e seis... agora está um zero a zero que me deixa sem saber como rolar os dados para que volte o seis e seis!
Já não sei fazer muito sentido.... Deixa para lá!
sábado, 21 de junho de 2008
Survivor
Hoje é um daqueles dias... Estou bem disposta! Mais uma etapa que chegou ao fim, sobrevivi a uma semana de aulas concentrada! E agora, no final, vejo que até sobrevivi bem e com um bom humor espantoso!
Não sei se estou assim, também, por causa do lindo dia que se vestiu hoje ou se apenas estou com um daqueles bons feellings... Seja como for, acho que vou conseguir chegar até ao final!
Por isso apenas: Com um bom feelling! :)
Não sei se estou assim, também, por causa do lindo dia que se vestiu hoje ou se apenas estou com um daqueles bons feellings... Seja como for, acho que vou conseguir chegar até ao final!
Por isso apenas: Com um bom feelling! :)
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Cidade, Marte e Terra do Nunca
Está calor demais! A sério que está... A cidade que escolhi, seja para o que for, está agitada para além do habitual!
As pessoas parecem formiguinhas atarefadas de um lado para o outro e eu com este calor todo, ainda me vim meter dentro de uma sala de aula! No final, o balanço é sempre positivo mas enquanto ainda estamos lá dentro a olhar para o relógio não há nada de interessante para saber mais...
Fugi para aquele mundinho só meu, Marte... Aqui faço o que quero e se quiser... Não há volta a dar, sou ditadora de mim e dos meus pensamentos, sonhos e linhas escritas!
Mas com um mundinho meu tão bom, porque raio estou tão triste por não saber o caminho para a Terra do Nunca? Se calhar a Terra do Nunca, nunca existiu mesmo e apenas o meu tontinho coração se saber criou-a só para que eu pudesse viver aí a minha historinha cor-de-rosa, que é só minha e de mais ninguém! Mas para que eu quero estar na Terra do Nunca, se afinal o Peter Pan nunca existiu? Ou se calhar, até existe só que eu ainda não vi bem por onde ele anda...
Acabo, inevitavelmente, por regressar à minha cidade... Aqui não há mesmo sinais do Peter Pan, há quem diga que nem mesmo a procurar muito bem! Há quem diga mesmo que ele só existe nas Terras do Nunca de cada um dos corações tolinhos de meninas-mulheres como eu... E pensando bem, que raio de Terra do Nunca seria se não se ouve nada e nem por lá anda aquele menino traquina que é o Peter Pan?
Enfim, acho que por hoje chega de pensar na Terra do Nunca e fico-me mesmo pelos barulhos e agitações da cidade!
As pessoas parecem formiguinhas atarefadas de um lado para o outro e eu com este calor todo, ainda me vim meter dentro de uma sala de aula! No final, o balanço é sempre positivo mas enquanto ainda estamos lá dentro a olhar para o relógio não há nada de interessante para saber mais...
Fugi para aquele mundinho só meu, Marte... Aqui faço o que quero e se quiser... Não há volta a dar, sou ditadora de mim e dos meus pensamentos, sonhos e linhas escritas!
Mas com um mundinho meu tão bom, porque raio estou tão triste por não saber o caminho para a Terra do Nunca? Se calhar a Terra do Nunca, nunca existiu mesmo e apenas o meu tontinho coração se saber criou-a só para que eu pudesse viver aí a minha historinha cor-de-rosa, que é só minha e de mais ninguém! Mas para que eu quero estar na Terra do Nunca, se afinal o Peter Pan nunca existiu? Ou se calhar, até existe só que eu ainda não vi bem por onde ele anda...
Acabo, inevitavelmente, por regressar à minha cidade... Aqui não há mesmo sinais do Peter Pan, há quem diga que nem mesmo a procurar muito bem! Há quem diga mesmo que ele só existe nas Terras do Nunca de cada um dos corações tolinhos de meninas-mulheres como eu... E pensando bem, que raio de Terra do Nunca seria se não se ouve nada e nem por lá anda aquele menino traquina que é o Peter Pan?
Enfim, acho que por hoje chega de pensar na Terra do Nunca e fico-me mesmo pelos barulhos e agitações da cidade!
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Cadeira de Baloiço
O dia foi longo, mas hoje sinto-me como nunca! De bem com a vida e com um sorriso na cara... Cansado, mas um sorriso!
Acho que posso considerar-me uma sortuda... Vivo na cidade que elegi no meu coração, trabalho em algo que me faz sentir realizada e no qual acredito com toda a minha força e empenho!
Sei que um dia mais tarde, quando for bem velhinha, vou poder olhar para trás com vaidade e orgulho... Não vou ter que inventar histórias para contar aos meus netos, pois as histórias vão lá estar... Sem uma vírgula a mais ou um ponto final paragráfo a menos!
Quando for bem velhinha, vou ter uma daquelas cadeiras de repouso, daquelas de baloiço... Já me estou a imaginar, sentada nessa mesma cadeira numa varanda com uma vista interminável... com os miúdos sentados aos meus pés a ouvirem contar todas as minhas histórias!
No fundo, dessa varanda vais estar lá tu... gordinho, barrigudinho... meio careca, porque avô que se preze tem que ser meio careca e de cabelos completamente grisalhos... com os óculos a meio do nariz... a ler um jornal qualquer de desporto...
Estás sentado numa cadeira igual a minha... e em momentos, olho para ti porque sei que estás a olhar para mim, também! Ainda nesse dia vamos partilhar o olhar cúmplice que é nosso desde o nosso primeiro dia...
Vais olhar para mim, orgulhoso do caminho que percorremos, do que construímos e daquilo que sempre acreditamos! E eu vou continuar com aquele olhar de menina tímida e envergonhada, mas que está apaixonada, como no primeiro dia...
Quando for bem velhinha, imagino-te do meu lado deste jeito e imagino a teu lado como te digo agora.... Agora, hoje que é um dia em que estou bem cansada e exausta... mas feliz.... calma e serena!
Que os dias sejam sempre assim e que me possa ver bem lá longe... quando for bem velhinha... nessa varanda, ao final do dia e na cadeira de baloiço!
Acho que posso considerar-me uma sortuda... Vivo na cidade que elegi no meu coração, trabalho em algo que me faz sentir realizada e no qual acredito com toda a minha força e empenho!
Sei que um dia mais tarde, quando for bem velhinha, vou poder olhar para trás com vaidade e orgulho... Não vou ter que inventar histórias para contar aos meus netos, pois as histórias vão lá estar... Sem uma vírgula a mais ou um ponto final paragráfo a menos!
Quando for bem velhinha, vou ter uma daquelas cadeiras de repouso, daquelas de baloiço... Já me estou a imaginar, sentada nessa mesma cadeira numa varanda com uma vista interminável... com os miúdos sentados aos meus pés a ouvirem contar todas as minhas histórias!
No fundo, dessa varanda vais estar lá tu... gordinho, barrigudinho... meio careca, porque avô que se preze tem que ser meio careca e de cabelos completamente grisalhos... com os óculos a meio do nariz... a ler um jornal qualquer de desporto...
Estás sentado numa cadeira igual a minha... e em momentos, olho para ti porque sei que estás a olhar para mim, também! Ainda nesse dia vamos partilhar o olhar cúmplice que é nosso desde o nosso primeiro dia...
Vais olhar para mim, orgulhoso do caminho que percorremos, do que construímos e daquilo que sempre acreditamos! E eu vou continuar com aquele olhar de menina tímida e envergonhada, mas que está apaixonada, como no primeiro dia...
Quando for bem velhinha, imagino-te do meu lado deste jeito e imagino a teu lado como te digo agora.... Agora, hoje que é um dia em que estou bem cansada e exausta... mas feliz.... calma e serena!
Que os dias sejam sempre assim e que me possa ver bem lá longe... quando for bem velhinha... nessa varanda, ao final do dia e na cadeira de baloiço!
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Final de dia...
Regressada a casa, depois de mais um par de horas a discutir as coisas mais impensáveis da vida como, por exemplo, a arte de segurar num cigarro, a forma como as mulheres se comportam e aquelas coisas que nunca devem ser feitas num envolvimento com uma outra pessoa...
Regresso e na viagem de carro para cá, apesar de ter falado, estava com a cabeça noutro sítio. Estava com o meu coração apertado e com uma vontade enorme de te encontrar... de te dizer que não sei bem porquê mas queria estar contigo, falar contigo ou encontrar-te por acaso...
Fiquei com coração bem apertadinho... assim de repente, bem pequenino e apertadinho!
Mas sei que mais uma vez se disser seja o que for, apenas terei um profundo e longo silêncio e se calhar não vale mesmo a pena tentar, mais uma vez!
Acho sinceramente que não sei bem o que se passa com este meu coraçãozinho, que não é de todo de papel! A minha razão voltou a encontrar a sua casa, mas este meu coraçãozinho teima em andar por aí perdido, sem saber muito bem o que fazer!
Devia estar concentrada a trabalhar para a tese para a Faculdade, mas não consigo... Não deixo de evitar a cara de desilusão sempre que olho para o telemóvel vermelho e vejo que não há nenhuma sms tua para ler ou sequer uma chamada perdida...
O destino pregou-me uma partida, porque quis mexer com ele... e depois, no final de tudo, eu que quis brincar acabei por me perder na brincadeira e vi ficar sério, sério demais para o que me tinha preparado!
E aquela frase, inevitávelmente não me sai da cabeça... " Não é lógico, é amor..."! Mas eu corrijo e digo "Não é lógico, se calhar pode ser amor..."
E no final de tudo, quando subo as escadas percebo que moro num prédio com vasos feios, cheios de plantas artificiais... Enfim!!!
Mais uma noite em que vou deixar a janela aberta e a luz de presença ligada!
"Wendy"
Regresso e na viagem de carro para cá, apesar de ter falado, estava com a cabeça noutro sítio. Estava com o meu coração apertado e com uma vontade enorme de te encontrar... de te dizer que não sei bem porquê mas queria estar contigo, falar contigo ou encontrar-te por acaso...
Fiquei com coração bem apertadinho... assim de repente, bem pequenino e apertadinho!
Mas sei que mais uma vez se disser seja o que for, apenas terei um profundo e longo silêncio e se calhar não vale mesmo a pena tentar, mais uma vez!
Acho sinceramente que não sei bem o que se passa com este meu coraçãozinho, que não é de todo de papel! A minha razão voltou a encontrar a sua casa, mas este meu coraçãozinho teima em andar por aí perdido, sem saber muito bem o que fazer!
Devia estar concentrada a trabalhar para a tese para a Faculdade, mas não consigo... Não deixo de evitar a cara de desilusão sempre que olho para o telemóvel vermelho e vejo que não há nenhuma sms tua para ler ou sequer uma chamada perdida...
O destino pregou-me uma partida, porque quis mexer com ele... e depois, no final de tudo, eu que quis brincar acabei por me perder na brincadeira e vi ficar sério, sério demais para o que me tinha preparado!
E aquela frase, inevitávelmente não me sai da cabeça... " Não é lógico, é amor..."! Mas eu corrijo e digo "Não é lógico, se calhar pode ser amor..."
E no final de tudo, quando subo as escadas percebo que moro num prédio com vasos feios, cheios de plantas artificiais... Enfim!!!
Mais uma noite em que vou deixar a janela aberta e a luz de presença ligada!
"Wendy"
Desenho de palavras
Para quem me ouve ou lê bem baixinho...
Para quem muitas vezes é preciso um ombro para pousar o rosto cansado...
Para aqueles que riem bem alto mas que o mundo ainda não os ouviu...
Pelas caminhadas feitas e pelas que vêm aí...
Pelos raios de sol que nos vão transformando a cor da pele...
Para aqueles dias em que o cansaço é em demasia...
Para as folhas de outono que vão caindo suavemente no chão...
Por cada transformação da pele dos rostos jovens...
Pelas noites passadas em branco mas cheias de histórias...
Por cada história de amor que acabou em tristeza...
Por cada história de amizade que ainda está por escrever...
Por cada nuvem no nosso céu, sem qualquer forma...
Pelas horas passadas na conversa, mesmo quando já não há tema...
Por cada olhar teu, demasiado precioso para um coração como o meu...
Por cada dificuldade...
Por cada silêncio...
Por todas as discussões....
Por aquele abraço...
Por um beijo como o daquela noite...
Por tudo isso, os dias vão passar e talvez nos encontremos nas ruas movimentadas da minha cidade ou nas ruas de praia da tua! Por tudo isso e por mais qualquer coisa, pode ser que esta história termine apenas com um "se" ou com reticências... Quem sabe um dia, um qualquer escritor ousado tente desenhar com palavras o que poderia ter sido nosso...
Por tudo isso... resta um sorriso!
Para quem muitas vezes é preciso um ombro para pousar o rosto cansado...
Para aqueles que riem bem alto mas que o mundo ainda não os ouviu...
Pelas caminhadas feitas e pelas que vêm aí...
Pelos raios de sol que nos vão transformando a cor da pele...
Para aqueles dias em que o cansaço é em demasia...
Para as folhas de outono que vão caindo suavemente no chão...
Por cada transformação da pele dos rostos jovens...
Pelas noites passadas em branco mas cheias de histórias...
Por cada história de amor que acabou em tristeza...
Por cada história de amizade que ainda está por escrever...
Por cada nuvem no nosso céu, sem qualquer forma...
Pelas horas passadas na conversa, mesmo quando já não há tema...
Por cada olhar teu, demasiado precioso para um coração como o meu...
Por cada dificuldade...
Por cada silêncio...
Por todas as discussões....
Por aquele abraço...
Por um beijo como o daquela noite...
Por tudo isso, os dias vão passar e talvez nos encontremos nas ruas movimentadas da minha cidade ou nas ruas de praia da tua! Por tudo isso e por mais qualquer coisa, pode ser que esta história termine apenas com um "se" ou com reticências... Quem sabe um dia, um qualquer escritor ousado tente desenhar com palavras o que poderia ter sido nosso...
Por tudo isso... resta um sorriso!
quarta-feira, 11 de junho de 2008
"Não é lógico, é amor"
"Não é lógico, é amor..."
Quando olhamos para alguém e sabemos tudo o que há para saber! Quando olhamos atravês dos olhos dos outros e vemos a nossa vida toda a passar num rápido "forward"!
Quando um abraço dura mais do que é suposto, cerca de dois minutos... Se for um abraço demorado, não há motivo para tal senão o amor...
Quando um beijo dura horas e horas, mesmo com as suas pausas...
Quando uma palavra sussurada causa aquele terrível e fantástico frio na barriga...
Quando adormecer do lado de alguém, é algo natural e que deixa despertar com aquela calma que é a preguiça de um domingo de manhã!
e digo-te bem baixinho:" Não é lógico, é amor..."
Quando olhamos para alguém e sabemos tudo o que há para saber! Quando olhamos atravês dos olhos dos outros e vemos a nossa vida toda a passar num rápido "forward"!
Quando um abraço dura mais do que é suposto, cerca de dois minutos... Se for um abraço demorado, não há motivo para tal senão o amor...
Quando um beijo dura horas e horas, mesmo com as suas pausas...
Quando uma palavra sussurada causa aquele terrível e fantástico frio na barriga...
Quando adormecer do lado de alguém, é algo natural e que deixa despertar com aquela calma que é a preguiça de um domingo de manhã!
e digo-te bem baixinho:" Não é lógico, é amor..."
Devaneio de calor
Hoje está daqueles dias bem quentes, daqueles dias de praia em que só dá mesmo vontade é de não estar a trabalhar e apenas ficar a pensar na vida, sentada numa esplanada qualquer com o mar à frente e pessoas de bem com a vida!
Já repararam de que na praia, em dias quentes como este, nunca se vê ninguém triste? Pelo contrário, as pessoas ficam mais animadas, mais sonoras e ouve-se milhares de conversas paralelas sobre coisas boas da vida!
Nesta nova fase, auto-imposta, da minha história.... acabo por me perder a observar as pessoas na rua! Não consigo evitar de notar em tudo, desde o simples bom dia ao passear de mão dada na rua! Acho amoroso mesmo... Mas simplesmente, com este calor não será desnecessário? Enfim, está quente demais, as mãos suadas juntas tipo cordel simplesmente não é a ideia de romance que imagino...
Com este calor, o que realmente faz sentido é uma distância de pelo menos cinquenta centimetros em que o casal vai alternando: ora segura ele no ventilador, ora segura ela...
Enfim... Só me dá para escrever disto hoje... Espero que o próximo saia qualquer coisa mais interessante!
Já repararam de que na praia, em dias quentes como este, nunca se vê ninguém triste? Pelo contrário, as pessoas ficam mais animadas, mais sonoras e ouve-se milhares de conversas paralelas sobre coisas boas da vida!
Nesta nova fase, auto-imposta, da minha história.... acabo por me perder a observar as pessoas na rua! Não consigo evitar de notar em tudo, desde o simples bom dia ao passear de mão dada na rua! Acho amoroso mesmo... Mas simplesmente, com este calor não será desnecessário? Enfim, está quente demais, as mãos suadas juntas tipo cordel simplesmente não é a ideia de romance que imagino...
Com este calor, o que realmente faz sentido é uma distância de pelo menos cinquenta centimetros em que o casal vai alternando: ora segura ele no ventilador, ora segura ela...
Enfim... Só me dá para escrever disto hoje... Espero que o próximo saia qualquer coisa mais interessante!
terça-feira, 10 de junho de 2008
Novo Capítulo
Hoje, por ser hoje, abandono um pouco o faz-de-conta! Ou talvez, abandono de vez o faz-de-conta e talvez esteja na hora de ver as coisas noutra perspectiva! Talvez seja este o momento...
O meu maior medo sempre foi ficar sozinha, hoje vi que não estou... As relações são, sem dúvida, o mais importante na vida de uma rapariga sejam elas de amor romântico ou simples aquele amor que não se troca por nada: aquele que vem dos amigos!
Não falo do outro amor que é sempre incondicional e que vem de quem nos conhece desde sempre, desde a altura das fraldas! Esse está lá sempre e quase sempre não é discutível!
Falo dos momentos de companheirismo, as trocas de confidências que são só nossas... As lágrimas trocadas, os risos e gargalhadas partilhados, os abraços, as discussões, falo de tudo!
Talvez porque hoje tenhamos ido ver aquele filme que sempre nos marcou... ou simplesmente porque me sentia assim há algum tempo!
Pela primeira vez em muito tempo, digo que não me assusta estar sozinha e sem qualquer filme de um "love affair"... Acho que está na altura de me voltar a sentir eu mesma! Simplesmente porque começo a acreditar que há muito mais por aí... Basta ter o espírito aberto para receber o que a vida nos traz todos os dias, porque não adianta planearmos ao minimo pormenor a vida... Acho que é a única coisa que não pode ter agenda...
Continuo a ser eu... a acreditar em contos de fadas.... a acreditar em grandes e pequenas histórias de amor... em palavras bonitas e afins.... Mas está na altura de deixar entrar muito mais... aquilo que os dias quiserem e permitirem...
Porque sei que vou ter alguém do meu lado para conversas tontas, sérias e o que for... São as pessoas que me acompanham há uma vida e que aqui foram ficando... Mesmo com todas as nossas mudanças, mesmo com o tempo a passar...
Continuo a ser eu... a mais novinha daquele grupinho... aquele grupinho de festas, bom gosto, má lingua mas sempre em nome de mais bom gosto! Enfim...
Vou continuar a deixar a luz de presença ligada e a janela aberta, mas agora para qualquer Peter Pan que apareça por aí... mas um qualquer que queira guardar o meu coração e que me queira fazer acreditar ainda mais em contos de fadas e finais felizes... Afinal, é possível... basta permitirmos que eles aconteçam...
Portanto, será altura de me despedir dos fantasmas do passado passado, do passado antigo e do passado recente... Folha em branco e um novo capítulo, finalmente!
Finalmente eu.... Finalmente palavras escritas em tom de realidade... finalmente um recomeço a sério!
Por isso, resta-me apenas dizer: Boa noite e até amanhã! Já está tarde e amanhã começa mais um dia! :)
O meu maior medo sempre foi ficar sozinha, hoje vi que não estou... As relações são, sem dúvida, o mais importante na vida de uma rapariga sejam elas de amor romântico ou simples aquele amor que não se troca por nada: aquele que vem dos amigos!
Não falo do outro amor que é sempre incondicional e que vem de quem nos conhece desde sempre, desde a altura das fraldas! Esse está lá sempre e quase sempre não é discutível!
Falo dos momentos de companheirismo, as trocas de confidências que são só nossas... As lágrimas trocadas, os risos e gargalhadas partilhados, os abraços, as discussões, falo de tudo!
Talvez porque hoje tenhamos ido ver aquele filme que sempre nos marcou... ou simplesmente porque me sentia assim há algum tempo!
Pela primeira vez em muito tempo, digo que não me assusta estar sozinha e sem qualquer filme de um "love affair"... Acho que está na altura de me voltar a sentir eu mesma! Simplesmente porque começo a acreditar que há muito mais por aí... Basta ter o espírito aberto para receber o que a vida nos traz todos os dias, porque não adianta planearmos ao minimo pormenor a vida... Acho que é a única coisa que não pode ter agenda...
Continuo a ser eu... a acreditar em contos de fadas.... a acreditar em grandes e pequenas histórias de amor... em palavras bonitas e afins.... Mas está na altura de deixar entrar muito mais... aquilo que os dias quiserem e permitirem...
Porque sei que vou ter alguém do meu lado para conversas tontas, sérias e o que for... São as pessoas que me acompanham há uma vida e que aqui foram ficando... Mesmo com todas as nossas mudanças, mesmo com o tempo a passar...
Continuo a ser eu... a mais novinha daquele grupinho... aquele grupinho de festas, bom gosto, má lingua mas sempre em nome de mais bom gosto! Enfim...
Vou continuar a deixar a luz de presença ligada e a janela aberta, mas agora para qualquer Peter Pan que apareça por aí... mas um qualquer que queira guardar o meu coração e que me queira fazer acreditar ainda mais em contos de fadas e finais felizes... Afinal, é possível... basta permitirmos que eles aconteçam...
Portanto, será altura de me despedir dos fantasmas do passado passado, do passado antigo e do passado recente... Folha em branco e um novo capítulo, finalmente!
Finalmente eu.... Finalmente palavras escritas em tom de realidade... finalmente um recomeço a sério!
Por isso, resta-me apenas dizer: Boa noite e até amanhã! Já está tarde e amanhã começa mais um dia! :)
domingo, 8 de junho de 2008
Céu da menina!
Os dias tendem a correr depressa demais...
O fervilhar das emoções contidas em pequenas caixinhas é portanto inevitável!
As pessoas passam a correr, enquanto que o mundo corre ainda mais depressa...
As nuvens não param quietas por qualquer instante...
As nuvens simplesmente pretendem alcançar um lugar calmo para ficar...
Deitada na relva, olho para o céu e tento encontrar formas nas nuvens!
Demasiado pequenina para querer crescer, recuso-me a levantar e ver para além do céu!
Anoitece rapidamente e mesmo assim fico ali... Agora olho e desejo encontrar formas nas estrelas...
Pretendo encontrar o teu sorriso lá em cima.... Quero, também, ver o meu!
Está uma daquelas noites quentes em que é dificil dormir e fico ali bem quietinha mas ansiosa por encontrar o que tanto procuro!
As coisas continuam a acontecer rapidamente ao meu redor! Sinto os passos apressados das pessoas, ouço os gritos e os risos, cheiro os vários odores e aromas que circulam por cima de mim! Eu que continuo deitada...
Eu que vou continuar deitada até encontrar no céu o que quero ver...
Quando encontrar vais perceber, pois finalmente serei capaz de sorrir e adormecer...
O fervilhar das emoções contidas em pequenas caixinhas é portanto inevitável!
As pessoas passam a correr, enquanto que o mundo corre ainda mais depressa...
As nuvens não param quietas por qualquer instante...
As nuvens simplesmente pretendem alcançar um lugar calmo para ficar...
Deitada na relva, olho para o céu e tento encontrar formas nas nuvens!
Demasiado pequenina para querer crescer, recuso-me a levantar e ver para além do céu!
Anoitece rapidamente e mesmo assim fico ali... Agora olho e desejo encontrar formas nas estrelas...
Pretendo encontrar o teu sorriso lá em cima.... Quero, também, ver o meu!
Está uma daquelas noites quentes em que é dificil dormir e fico ali bem quietinha mas ansiosa por encontrar o que tanto procuro!
As coisas continuam a acontecer rapidamente ao meu redor! Sinto os passos apressados das pessoas, ouço os gritos e os risos, cheiro os vários odores e aromas que circulam por cima de mim! Eu que continuo deitada...
Eu que vou continuar deitada até encontrar no céu o que quero ver...
Quando encontrar vais perceber, pois finalmente serei capaz de sorrir e adormecer...
Somersault - Zero7
"You're the prince to my ballerina
You feed other people's parking meters
You encourage the eating of ice cream
You would somersault in sand with me
You talk to loners, you ask "how's your week"
You give love to all and give love to me
You're obsessed with hiding the sticks and stones
When I feel the unknown
You feel like home, you feel like home
You put my feet back on the ground
Did you know you brought me around
You were sweet and you were sound
You saved me
You're the warmth in my summer breeze
You're the ivory to my ebony keys
You would share your last jelly bean
You would somersault in sand with me
You put my feet back on the ground
Did you know you brought me around
You were sweet and you were sound
You saved me
You put my feet back on the ground
Did you know you brought me around
You were sweet and you were sound
See I had shrunk yet still you wore me around
And 'round and 'round"
You feed other people's parking meters
You encourage the eating of ice cream
You would somersault in sand with me
You talk to loners, you ask "how's your week"
You give love to all and give love to me
You're obsessed with hiding the sticks and stones
When I feel the unknown
You feel like home, you feel like home
You put my feet back on the ground
Did you know you brought me around
You were sweet and you were sound
You saved me
You're the warmth in my summer breeze
You're the ivory to my ebony keys
You would share your last jelly bean
You would somersault in sand with me
You put my feet back on the ground
Did you know you brought me around
You were sweet and you were sound
You saved me
You put my feet back on the ground
Did you know you brought me around
You were sweet and you were sound
See I had shrunk yet still you wore me around
And 'round and 'round"
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Wendy, Terra do Nunca e Peter Pan
Tenho amigos de todos os feitios, formas e personalidades! Amigos homens e mulheres... altos, baixos, magros, gordos, simpáticos, reservados... enfim... todos diferentes!
Amigos que me pegam no colo com muito cuidado e que tentam sempre que eu, feita de vidrinho, não quebre!
Amigos que tomam conta de mim e que me dizem a toda a hora o que devo ou não fazer!
Amigos que amparam a queda das minhas lágrimas e que aumentam o som do meu riso!
Amigos que estão lá sempre, amigos que estão lá de vez em quando, amigos que nunca lá estão mas têm sempre voto na matéria, amigos de circunstância, amigos que foram paixões, amigos que foram ódiozinhos de estimação, enfim de todos os tipos mesmo!
Esses amigos que me ouvem contar as histórias deste meu coraçãozinho complicado e aventureiro e que me aconselham a fugir de paixões de contos de fadas, pois sabem que esses nunca acabam bem... Mas eu, teimosa, persisto e acredito ainda em histórias de encantar!
Eu que não lhes admito... mas que todas as noites fico à espera que o Peter Pan me apareça à janela e me leve, à parte de mim que ainda é Wendy, para a Terra do Nunca.
Esse Peter Pan que me leve para bem juntinho das estrelas e que me faça tocar no algodão doce das nuvens!
Esse menino vestido de verde e com cara de traquina que me faz sonhar com um sítio onde só eu e ele poderemos importar.... Um sítio como as horas passadas a falar de tudo e de nada, onde ficava o silêncio... ou as expressões pequeninas que me fazem rir!
Esse menino, Peter Pan, que me promete o verde das árvores, o azul do céu e do mar, o rosa das flores e o vermelho da nossa bonitinha história de encantar...
Enquanto escrevo isto olho para a janela... ansio por ouvir a campainha tocar... ou aquele aparelhinho electrónico a dizer: mensagem recebida!
Mas enfim... nada disso acontece e é só mais outra noite que se vai... outra noite em que o Peter Pan não apareceu e que se esqueceu de mim, Wendy sonhadora e curiosa... Esta Wendy que queria ver para além...
Esta Wendy que todos os dias em que acorda menos o é... a Wendy sem Peter Pan e sem a sua Terra do Nunca!
Amigos que me pegam no colo com muito cuidado e que tentam sempre que eu, feita de vidrinho, não quebre!
Amigos que tomam conta de mim e que me dizem a toda a hora o que devo ou não fazer!
Amigos que amparam a queda das minhas lágrimas e que aumentam o som do meu riso!
Amigos que estão lá sempre, amigos que estão lá de vez em quando, amigos que nunca lá estão mas têm sempre voto na matéria, amigos de circunstância, amigos que foram paixões, amigos que foram ódiozinhos de estimação, enfim de todos os tipos mesmo!
Esses amigos que me ouvem contar as histórias deste meu coraçãozinho complicado e aventureiro e que me aconselham a fugir de paixões de contos de fadas, pois sabem que esses nunca acabam bem... Mas eu, teimosa, persisto e acredito ainda em histórias de encantar!
Eu que não lhes admito... mas que todas as noites fico à espera que o Peter Pan me apareça à janela e me leve, à parte de mim que ainda é Wendy, para a Terra do Nunca.
Esse Peter Pan que me leve para bem juntinho das estrelas e que me faça tocar no algodão doce das nuvens!
Esse menino vestido de verde e com cara de traquina que me faz sonhar com um sítio onde só eu e ele poderemos importar.... Um sítio como as horas passadas a falar de tudo e de nada, onde ficava o silêncio... ou as expressões pequeninas que me fazem rir!
Esse menino, Peter Pan, que me promete o verde das árvores, o azul do céu e do mar, o rosa das flores e o vermelho da nossa bonitinha história de encantar...
Enquanto escrevo isto olho para a janela... ansio por ouvir a campainha tocar... ou aquele aparelhinho electrónico a dizer: mensagem recebida!
Mas enfim... nada disso acontece e é só mais outra noite que se vai... outra noite em que o Peter Pan não apareceu e que se esqueceu de mim, Wendy sonhadora e curiosa... Esta Wendy que queria ver para além...
Esta Wendy que todos os dias em que acorda menos o é... a Wendy sem Peter Pan e sem a sua Terra do Nunca!
Ela
Ao som daquela música....
Ela, que estava sentada e olhava-te fixamente, descruza as pernas muito lentamente... levanta-se e dirige-se a ti! Dirige-se certa do que quer... e sabendo que o vai conseguir!
Fica, demasiado próxima de ti, mesmo à frente da tua cara e encarando o teu olhar como mais ninguém o fez anteriormente! Ela que disse que te queria e realmente teve...
Ela, que depois de te ter, saiu daquela sala meio sem luz e de meia lua descoberta... Deixou-te sozinho... ainda meio atordoado e sem saber bem o que tinha acontecido!
Ela que sem qualquer remorso e piedade abandonou-te com o coração cheio de emoção e cheio de entusiasmo infantil... Ela que abandonou-te de corpo nu e desprotegido...
Ela que tocou a tua pele como mais nenhuma outra... ela que sussurrou ao teu ouvido pela primeira vez...
Ela que te deixou a suspirar e a contar os minutos para voltar a repetir...
Mas ela não vai voltar, pois como qualquer outra caçadora satisfez as suas vontades e caprichos e que te vê apenas como mais um brinquedo usado... como mais uma presa demasiado fácil!
Ela, que estava sentada e olhava-te fixamente, descruza as pernas muito lentamente... levanta-se e dirige-se a ti! Dirige-se certa do que quer... e sabendo que o vai conseguir!
Fica, demasiado próxima de ti, mesmo à frente da tua cara e encarando o teu olhar como mais ninguém o fez anteriormente! Ela que disse que te queria e realmente teve...
Ela, que depois de te ter, saiu daquela sala meio sem luz e de meia lua descoberta... Deixou-te sozinho... ainda meio atordoado e sem saber bem o que tinha acontecido!
Ela que sem qualquer remorso e piedade abandonou-te com o coração cheio de emoção e cheio de entusiasmo infantil... Ela que abandonou-te de corpo nu e desprotegido...
Ela que tocou a tua pele como mais nenhuma outra... ela que sussurrou ao teu ouvido pela primeira vez...
Ela que te deixou a suspirar e a contar os minutos para voltar a repetir...
Mas ela não vai voltar, pois como qualquer outra caçadora satisfez as suas vontades e caprichos e que te vê apenas como mais um brinquedo usado... como mais uma presa demasiado fácil!
sábado, 31 de maio de 2008
Princesinha e sapinhos
Esses rostos de meninos...
Esses rostos que me fazem apaixonar e suspirar, pois ainda posso pensar que são ingénuos e puros! Esses rostos que talvez ainda acreditem em histórias de amor com final feliz entre a menina princesinha e o sapo sapinho sapeco!
Esses rostos que transportam olhares sonhadores e esperançosos e que me fazem viajar para além das estrelas!
Eu que sou a menina princesinha e que vou procurando incenssantemente o sapo sapinho sapeco para beijar e desenhar um principe principezinho principeco!
Eles que são o sapo sapinho sapeco apenas à esperam de serem desenhados... Eles que o são e querem ser, mas vão fugindo por entre os dedos dessa princesinha pequenina!
As histórias desta princesinha com os seus sapinhos já são tantas, que já não há muito para contar... Apenas para suspirar.
Aqui neste cantinho a princesinha suspira mais uma vez.... a história de um pequenino, com um sorriso envergonhado, com alma de menino e vontade de ser principe, porque cansou de ser sapo! Mas mesmo assim... caiu das mãos da princesinha!
Esses rostos que me fazem apaixonar e suspirar, pois ainda posso pensar que são ingénuos e puros! Esses rostos que talvez ainda acreditem em histórias de amor com final feliz entre a menina princesinha e o sapo sapinho sapeco!
Esses rostos que transportam olhares sonhadores e esperançosos e que me fazem viajar para além das estrelas!
Eu que sou a menina princesinha e que vou procurando incenssantemente o sapo sapinho sapeco para beijar e desenhar um principe principezinho principeco!
Eles que são o sapo sapinho sapeco apenas à esperam de serem desenhados... Eles que o são e querem ser, mas vão fugindo por entre os dedos dessa princesinha pequenina!
As histórias desta princesinha com os seus sapinhos já são tantas, que já não há muito para contar... Apenas para suspirar.
Aqui neste cantinho a princesinha suspira mais uma vez.... a história de um pequenino, com um sorriso envergonhado, com alma de menino e vontade de ser principe, porque cansou de ser sapo! Mas mesmo assim... caiu das mãos da princesinha!
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Ilusão de estado...
Chama-me doida, cor-de-rosa ou sonhadora...
Deixa-me observar os pássaros no ar e sonhar que um dia podemos tocar o céu!
Permite-me dizer-te o quanto me sinto a dançar no ar quando sonho com uma história só nossa!
Autoriza-me a dizer bem alto o quanto fui arrebatada por este sentir que trago no meu peito!
Deixa-me dançar na rua, em plena luz do dia só porque estou feliz!
Permite-me que cante na beira da minha janela, para que os meus vizinhos percebam o quanto estou feliz!
Autoriza-me a sorrir com o nosso sonho, construído, pelo menos, nas minhas linhas de histórias que nunca têm final feliz mas que, desta vez, eu ordeno que tenha!
Chama-me idiota por me ter apaixonado pelo timbre da tua voz.... pelos silêncios que partilhamos quando o assunto esgota... pelos risos trocados na forma de som!
Permite-me ter esta carinha de menina feliz, pelo menos aqui....
Deixa que me torne tão irritante de feliz que estou...
Autoriza os meus pulinhos de menina, deitar-me na relva a olhar para o céu e encontrar o mundo desenhado...
Deixa que eu sinta o sabor do vento e que mesmo assim sorria e me sinta satisfeita!
Permite que os meus braços rodeiem o nosso mundo....
Deixa-me fazer isto tudo antes de acordar e voltar a ver a realidade cinzenta como o tempo.
Deixa-me observar os pássaros no ar e sonhar que um dia podemos tocar o céu!
Permite-me dizer-te o quanto me sinto a dançar no ar quando sonho com uma história só nossa!
Autoriza-me a dizer bem alto o quanto fui arrebatada por este sentir que trago no meu peito!
Deixa-me dançar na rua, em plena luz do dia só porque estou feliz!
Permite-me que cante na beira da minha janela, para que os meus vizinhos percebam o quanto estou feliz!
Autoriza-me a sorrir com o nosso sonho, construído, pelo menos, nas minhas linhas de histórias que nunca têm final feliz mas que, desta vez, eu ordeno que tenha!
Chama-me idiota por me ter apaixonado pelo timbre da tua voz.... pelos silêncios que partilhamos quando o assunto esgota... pelos risos trocados na forma de som!
Permite-me ter esta carinha de menina feliz, pelo menos aqui....
Deixa que me torne tão irritante de feliz que estou...
Autoriza os meus pulinhos de menina, deitar-me na relva a olhar para o céu e encontrar o mundo desenhado...
Deixa que eu sinta o sabor do vento e que mesmo assim sorria e me sinta satisfeita!
Permite que os meus braços rodeiem o nosso mundo....
Deixa-me fazer isto tudo antes de acordar e voltar a ver a realidade cinzenta como o tempo.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Hoje
Hoje é daqueles dias...
Chove sem parar, está frio e o céu cinzento demais!
Atravessei a ponte do Freixo, com o Douro bem lá em baixo, deixando-me ficar pelas imagens que passavam a correr nos meus olhos! Não consegui evitar e fiquei melancólica como o tempo!
Perdi-me nos meus pensamentos e já imaginava como iriam sair estas palavras escritas, a reflectir nesse sentimento!
Sou uma tonta... passo a vida a desejar apaixonar-me mas quando isso acontece... bem ou não era a melhor pessoa ou simplesmente era alguém que nunca mas nunca iria dar certo! Enfim... As minhas paixões estão como o tempo... deprimentes!
Descobri que as pessoas todas estão como o tempo... Deprimentes...
Quero sol... quero ver pessoas na rua... gente animada sem guarda-chuva! Sem gabardines ou galochas!
As noites de chuva e frio como esta... fazem-me detestar esta solidão esquisita que às vezes imponho a mim mesma!
Todos dizem.... " ah e tal.... não queres ficar sozinha!" Bolas, ninguém gosta, especialmente em noites como esta! Ninguém mesmo!
É em noites como esta que sabe bem, ter um pézinho à procura do nosso... um braço mais forte em cima da nossa cintura... e aquela respiração a tocar de leve no nosso pescoço!!!
Quero noites de verão, sempre é mais fácil estar sozinha.... até aprecia-se mais!
Estou mesmo como o tempo....
Chove sem parar, está frio e o céu cinzento demais!
Atravessei a ponte do Freixo, com o Douro bem lá em baixo, deixando-me ficar pelas imagens que passavam a correr nos meus olhos! Não consegui evitar e fiquei melancólica como o tempo!
Perdi-me nos meus pensamentos e já imaginava como iriam sair estas palavras escritas, a reflectir nesse sentimento!
Sou uma tonta... passo a vida a desejar apaixonar-me mas quando isso acontece... bem ou não era a melhor pessoa ou simplesmente era alguém que nunca mas nunca iria dar certo! Enfim... As minhas paixões estão como o tempo... deprimentes!
Descobri que as pessoas todas estão como o tempo... Deprimentes...
Quero sol... quero ver pessoas na rua... gente animada sem guarda-chuva! Sem gabardines ou galochas!
As noites de chuva e frio como esta... fazem-me detestar esta solidão esquisita que às vezes imponho a mim mesma!
Todos dizem.... " ah e tal.... não queres ficar sozinha!" Bolas, ninguém gosta, especialmente em noites como esta! Ninguém mesmo!
É em noites como esta que sabe bem, ter um pézinho à procura do nosso... um braço mais forte em cima da nossa cintura... e aquela respiração a tocar de leve no nosso pescoço!!!
Quero noites de verão, sempre é mais fácil estar sozinha.... até aprecia-se mais!
Estou mesmo como o tempo....
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Dados
A vida rodou!
Os dados que estavam em cima da mesa já não marcam seis e seis! Os dados não conseguem parar de girar e nós ficamos ali à espera que saía um qualquer resultado. Qualquer resultado, seja ele qual for, queremos é apenas uma resposta!
Eu achei que os dados continuariam a dar seis e sei, porque julguei real a fantasia!
Agora fico ansiosa à espera de qualquer coisa dos dados, qualquer coisa que me deixe menos ansiosa e deixe espreitar o futuro.
Fui eu, que feita menina teimosa, quis brincar e jogar até ter a certeza de que não iria sair vencedora. Tipo um vício e uma ausência total de discernimento....
Tu também queres saber o resultado. Ansias por uma resposta, pois não querias sequer jogar e obrigaram-te a fazê-lo...
Os dois queremos apenas que parem de rolar os dados... Seja qual for a resposta, mesmo que o seis e seis não calhe na tua mão, sabemos que terminou!
Os dados que estavam em cima da mesa já não marcam seis e seis! Os dados não conseguem parar de girar e nós ficamos ali à espera que saía um qualquer resultado. Qualquer resultado, seja ele qual for, queremos é apenas uma resposta!
Eu achei que os dados continuariam a dar seis e sei, porque julguei real a fantasia!
Agora fico ansiosa à espera de qualquer coisa dos dados, qualquer coisa que me deixe menos ansiosa e deixe espreitar o futuro.
Fui eu, que feita menina teimosa, quis brincar e jogar até ter a certeza de que não iria sair vencedora. Tipo um vício e uma ausência total de discernimento....
Tu também queres saber o resultado. Ansias por uma resposta, pois não querias sequer jogar e obrigaram-te a fazê-lo...
Os dois queremos apenas que parem de rolar os dados... Seja qual for a resposta, mesmo que o seis e seis não calhe na tua mão, sabemos que terminou!
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Diário a um sapo
Não consigo escrever nada que demonstre mais ou menos como me sinto...
Nas horas em que estou sozinha, deixo-me a olhar para o nada e deixo que o meu pensamento navegue bem alto.
Precisava de ser capaz de gritar como me sinto... Saber que todo este peso que tenho dentro de mim vai sair...
Fico à espera de receber qualquer notícia tua, que prove que estou errada e que os outros, também, se enganaram.
Nunca fui muito boa para dizer as coisas, por isso exilo-me nas palavras que escrevo e que me fazem sentir que posso expressar tudo...
Não me apetecia ficar em casa, queria sair e andar por aí... um pouco sem rumo e encontrar-te porque o destino, assim quis... Mas não saio nem vou andar por aí, pois sei que não te vou encontrar porque afinal o destino não quis!
Como sou tonta... pensar que as coisas iriam mudar e que tu, sim tu, eras capaz de guardar o meu coraçãozinho nas tuas mãos... porque sim eu era capaz de guardar o teu... porque eu queria guardar o teu....
Detesto estar assim... nem as palavras escritas têm qualquer beleza... nem elas conseguem expressar o que me vai na alma!
O quanto tu me fazes falta... o quanto eu gosto de ti... o quanto eu compreendo tudo isto... e como eu não queria que isto tivesse terminado assim...
Nas horas em que estou sozinha, deixo-me a olhar para o nada e deixo que o meu pensamento navegue bem alto.
Precisava de ser capaz de gritar como me sinto... Saber que todo este peso que tenho dentro de mim vai sair...
Fico à espera de receber qualquer notícia tua, que prove que estou errada e que os outros, também, se enganaram.
Nunca fui muito boa para dizer as coisas, por isso exilo-me nas palavras que escrevo e que me fazem sentir que posso expressar tudo...
Não me apetecia ficar em casa, queria sair e andar por aí... um pouco sem rumo e encontrar-te porque o destino, assim quis... Mas não saio nem vou andar por aí, pois sei que não te vou encontrar porque afinal o destino não quis!
Como sou tonta... pensar que as coisas iriam mudar e que tu, sim tu, eras capaz de guardar o meu coraçãozinho nas tuas mãos... porque sim eu era capaz de guardar o teu... porque eu queria guardar o teu....
Detesto estar assim... nem as palavras escritas têm qualquer beleza... nem elas conseguem expressar o que me vai na alma!
O quanto tu me fazes falta... o quanto eu gosto de ti... o quanto eu compreendo tudo isto... e como eu não queria que isto tivesse terminado assim...
quarta-feira, 21 de maio de 2008
texto curto
Os ponteiros do relógio avançam demasiado depressa...
As nuvens não param de passear apressadamente no céu imenso que nos vigia!
Permaneço a olhar para a janela...
Sinto que parei ...
Sem precisar de muitas palavras: a sentir a tua falta!
As nuvens não param de passear apressadamente no céu imenso que nos vigia!
Permaneço a olhar para a janela...
Sinto que parei ...
Sem precisar de muitas palavras: a sentir a tua falta!
terça-feira, 20 de maio de 2008
Impasse
Não há chuva que passe...
Nem sol que chegue!
Não há brisa quente...
Nem vento gelado!
Nada disso trará de volta o que se tinha guardado na caixinha coração...
Noites em claro, sem sono e sem vontade de sonhar seja com o que for...
Um aviso de ausência e de despedida marcaram o final de um capítulo...
Da nossa história, talvez...
Sou dona de um coração sem direcção que flutua no ar....
Perdi os sonhos dentros de mim e encontro-me numa escuridão...
No caminho que sigo não encontro flores.... e vou jurar que acho que perdi a minha caixinha coração!
Hoje apercebo-me que estava e estou apaixonada por ti....
Mas que fui apanhada numa tempestade e onde um beijo me levou a acreditar num conto de fadas cor-de-rosa!
Agora fico apenas à espera de um raio de sol...
Nem sol que chegue!
Não há brisa quente...
Nem vento gelado!
Nada disso trará de volta o que se tinha guardado na caixinha coração...
Noites em claro, sem sono e sem vontade de sonhar seja com o que for...
Um aviso de ausência e de despedida marcaram o final de um capítulo...
Da nossa história, talvez...
Sou dona de um coração sem direcção que flutua no ar....
Perdi os sonhos dentros de mim e encontro-me numa escuridão...
No caminho que sigo não encontro flores.... e vou jurar que acho que perdi a minha caixinha coração!
Hoje apercebo-me que estava e estou apaixonada por ti....
Mas que fui apanhada numa tempestade e onde um beijo me levou a acreditar num conto de fadas cor-de-rosa!
Agora fico apenas à espera de um raio de sol...
quinta-feira, 15 de maio de 2008
momentos...
Sei dizer adeus sabias?
Não me vais encontrar mais ali, à tua espera... A fazer de conta que estou muito concentrada na música que toca no meu carro, quando na verdade estou ansiosa que chegues...
Dar-te espaço... devolver-te o ar que precisas, para não te ver sempre distante a pensar num lugar para poderes respirar à vontade!
Deixar-te resolver o que tens por resolver... Deixar-te aproveitar essa vida toda que tens dentro de ti... Deixar que os dias passem e tu encontres uma resposta para isto que nos aconteceu!
Deixar que passe a confusão instalada e que regresse a tranquilidade...
Tu que precisas de conhecer e ver tudo... E talvez o tempo te traga uma resposta...
Quando a tiveres, bate à minha porta... Pode ser que ainda more no mesmo sítio e que esteja ali a ouvir qualquer música ansiosa para que chegues...
Posso também não estar... mas esse é o nosso risco... Não depende de nós... mas sim do que vier por aí!
Não me vais encontrar mais ali, à tua espera... A fazer de conta que estou muito concentrada na música que toca no meu carro, quando na verdade estou ansiosa que chegues...
Dar-te espaço... devolver-te o ar que precisas, para não te ver sempre distante a pensar num lugar para poderes respirar à vontade!
Deixar-te resolver o que tens por resolver... Deixar-te aproveitar essa vida toda que tens dentro de ti... Deixar que os dias passem e tu encontres uma resposta para isto que nos aconteceu!
Deixar que passe a confusão instalada e que regresse a tranquilidade...
Tu que precisas de conhecer e ver tudo... E talvez o tempo te traga uma resposta...
Quando a tiveres, bate à minha porta... Pode ser que ainda more no mesmo sítio e que esteja ali a ouvir qualquer música ansiosa para que chegues...
Posso também não estar... mas esse é o nosso risco... Não depende de nós... mas sim do que vier por aí!
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Meninice
Eu, a menina de cor-de-rosa...
Tu, o menino de azul!
Eu, a menina com cara de anjo...
Tu, o menino mau!
Eu, a menina que nunca pensaste que quisesse ficar do teu lado...
Tu, o menino que consegue fazer-me rir!
Eu, a menina que sonha com um amor cor-de-rosa e meio conto de fada!
Tu, o menino que quer um conto de fada mas voar bem alto.
Eu, a menina que quer passeios de mão dada com um pôr do sol lá atrâs...
Tu, o menino que quer fazer surf com os amigos e o pôr do sol...
Eu, a menina que passeia com os amigos lá bem longe de ti e que não consegues parar de olhar!
Tu, o menino que passou despercebido mas que mesmo assim agarrou o meu olhar!
Eu, a menina inteligente e do mundo dos adultos...
Tu, o menino descontraído e que ainda quer brincar aos pequeninos!
Eu, a menina que passa horas a ouvir músicas que fazem lembrar de ti!
Tu, o menino que lembra de mim apenas quando o telemóvel toca!
Eu, a menina que não queria admitir...
Tu, o menino que não quer que admita...
Eu, a menina que tem mesmo que dizer...
Tu, menino que não queres ouvir...
Eu, menina que gosta...
Tu, menino que não queres gostar...
Eu, menina demais...
Tu, menino demais...
Tu, o menino de azul!
Eu, a menina com cara de anjo...
Tu, o menino mau!
Eu, a menina que nunca pensaste que quisesse ficar do teu lado...
Tu, o menino que consegue fazer-me rir!
Eu, a menina que sonha com um amor cor-de-rosa e meio conto de fada!
Tu, o menino que quer um conto de fada mas voar bem alto.
Eu, a menina que quer passeios de mão dada com um pôr do sol lá atrâs...
Tu, o menino que quer fazer surf com os amigos e o pôr do sol...
Eu, a menina que passeia com os amigos lá bem longe de ti e que não consegues parar de olhar!
Tu, o menino que passou despercebido mas que mesmo assim agarrou o meu olhar!
Eu, a menina inteligente e do mundo dos adultos...
Tu, o menino descontraído e que ainda quer brincar aos pequeninos!
Eu, a menina que passa horas a ouvir músicas que fazem lembrar de ti!
Tu, o menino que lembra de mim apenas quando o telemóvel toca!
Eu, a menina que não queria admitir...
Tu, o menino que não quer que admita...
Eu, a menina que tem mesmo que dizer...
Tu, menino que não queres ouvir...
Eu, menina que gosta...
Tu, menino que não queres gostar...
Eu, menina demais...
Tu, menino demais...
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Labirinto
À procura da liberdade e de a usurpar ao máximo...
Perdi-me no caminho de pedras coladas à terra...
Essas pedras que me fizeram cair!
Essas pedras que me enganaram, pois teimavam em sair do sítio...
Levaram-me para a direita quando eu sentia que o caminho certo ficava à esquerda!
A liberdade que me deu asas...
A liberdade que me fez querer tocar no céu...
Quando eu sei que cai lá no fundo...
Fiquei sem saber que dias eram... e horas que passavam no mostrador do meu relógio!
Aliás acho que parti o relógio quando cai...
Já não ouço o teimoso tic-tac!
Já não vejo os ponteiros a andar...
Apenas estou num labirinto, bem lá no meio e acho que perdi o mapa que trazia no bolso!
Perdi-me no caminho de pedras coladas à terra...
Essas pedras que me fizeram cair!
Essas pedras que me enganaram, pois teimavam em sair do sítio...
Levaram-me para a direita quando eu sentia que o caminho certo ficava à esquerda!
A liberdade que me deu asas...
A liberdade que me fez querer tocar no céu...
Quando eu sei que cai lá no fundo...
Fiquei sem saber que dias eram... e horas que passavam no mostrador do meu relógio!
Aliás acho que parti o relógio quando cai...
Já não ouço o teimoso tic-tac!
Já não vejo os ponteiros a andar...
Apenas estou num labirinto, bem lá no meio e acho que perdi o mapa que trazia no bolso!
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Borboleta
Permanece quieto para te dizer ao ouvido tudo isto...
Deixa-me sussurar-te o que trago dentro da minha alma!
Essa minha alma que anda pesada demais e que não se decide...
Não sabe se fica contente ou se fica triste!
Não sabe se vai rir ou chorar do teu lado...
Não sabe se respira ou fica sem ar quando não estás!
E este corpo que transporta a alma pesada?
Corpo que transporta um sorriso ou uma lágrima na face...
Permanece quieto e deixa que me coloque a teu lado para dizer: Gosto de ti!
Gosto de ti, sem que tu gostes igual...
Gosto porque sim...
Não há motivos para o amor, dizem!
Deixa-me que te diga tudo isto e sinta a minha alma um pouco mais livre... mais leve!
Permanece imóvel e bebe as minhas palavras e emoções!
Absorve-as em ti e faz delas uma realidade e não um sonho meu!
Permanece aí quieto e imóvel, porque agora que tenho a alma leve, ainda que indecisa, posso ir!
Sair daqui, do teu lado e caminhar para outro lado...
Em direcção ao sol que se deita pois finalmente vou poder dormir um pouco...
Permanece aí e deixa que o meu corpo cansado e a minha alma pesada se transformem como uma nova borboleta e voe!
Deixa-me sussurar-te o que trago dentro da minha alma!
Essa minha alma que anda pesada demais e que não se decide...
Não sabe se fica contente ou se fica triste!
Não sabe se vai rir ou chorar do teu lado...
Não sabe se respira ou fica sem ar quando não estás!
E este corpo que transporta a alma pesada?
Corpo que transporta um sorriso ou uma lágrima na face...
Permanece quieto e deixa que me coloque a teu lado para dizer: Gosto de ti!
Gosto de ti, sem que tu gostes igual...
Gosto porque sim...
Não há motivos para o amor, dizem!
Deixa-me que te diga tudo isto e sinta a minha alma um pouco mais livre... mais leve!
Permanece imóvel e bebe as minhas palavras e emoções!
Absorve-as em ti e faz delas uma realidade e não um sonho meu!
Permanece aí quieto e imóvel, porque agora que tenho a alma leve, ainda que indecisa, posso ir!
Sair daqui, do teu lado e caminhar para outro lado...
Em direcção ao sol que se deita pois finalmente vou poder dormir um pouco...
Permanece aí e deixa que o meu corpo cansado e a minha alma pesada se transformem como uma nova borboleta e voe!
domingo, 27 de abril de 2008
De repente...
De repente...
Um estrondo!
Um momento...
De repente, mil conversas...
Que instantaneamente se transformam em promessas!
Um toque...
Levou este coração a reboque...
num turbilhão envolto em sensações...
Mil tardes de verão...
E nascida estava esta paixão!
Um pôr-do-sol...
Um anoitecer...
A falta causou o entristecer!
A falta levou à saudade!
Um telefone calado
E o mundo pareceu parado...
Uma carta recebida...
Uma emoção devolvida!
De repente, o amor...
Um estrondo!
Um momento...
De repente, mil conversas...
Que instantaneamente se transformam em promessas!
Um toque...
Levou este coração a reboque...
num turbilhão envolto em sensações...
Mil tardes de verão...
E nascida estava esta paixão!
Um pôr-do-sol...
Um anoitecer...
A falta causou o entristecer!
A falta levou à saudade!
Um telefone calado
E o mundo pareceu parado...
Uma carta recebida...
Uma emoção devolvida!
De repente, o amor...
sábado, 26 de abril de 2008
Perguntas para certeza
Alguma vez te sentiste arrebatado?
Alguma vez adormeceste de sorriso na cara?
Alguma vez sentiste-te amado?
Amor, palavrão enorme dentro de um copo...
Se pudesses bebias tudo o que isso te dá...
Amor e o que dela queres, o corpo...
Vives confuso tentando definir...
Queres um nome para o que ela te faz...
Preocupaste-te demais e esqueceste-te de sentir!
Permaneces sentado na praia a pensar...
Pensas nela e nos vossos momentos passados...
Como ela foi capaz de te amar?
Tu que fugiste...
Reservaste os sentimentos numa caixinha...
Tu que escondeste...
Temias a exposição...
Não querias que soubessem...
Recusaste aquele coração...
Na praia permaneces a pensar...
Em tudo o que passou...
E se ela algum dia irá voltar?
Em ti permanece o seu cheiro...
No teu coração, o vazio...
Nas ruas vagueiam almas como a tua...
Por isso pergunto-te para lhe dar a certeza....
Alguma vez sentiste tudo isto....
Será que isso foi algum dia amor?
Alguma vez adormeceste de sorriso na cara?
Alguma vez sentiste-te amado?
Amor, palavrão enorme dentro de um copo...
Se pudesses bebias tudo o que isso te dá...
Amor e o que dela queres, o corpo...
Vives confuso tentando definir...
Queres um nome para o que ela te faz...
Preocupaste-te demais e esqueceste-te de sentir!
Permaneces sentado na praia a pensar...
Pensas nela e nos vossos momentos passados...
Como ela foi capaz de te amar?
Tu que fugiste...
Reservaste os sentimentos numa caixinha...
Tu que escondeste...
Temias a exposição...
Não querias que soubessem...
Recusaste aquele coração...
Na praia permaneces a pensar...
Em tudo o que passou...
E se ela algum dia irá voltar?
Em ti permanece o seu cheiro...
No teu coração, o vazio...
Nas ruas vagueiam almas como a tua...
Por isso pergunto-te para lhe dar a certeza....
Alguma vez sentiste tudo isto....
Será que isso foi algum dia amor?
Jogo
Os dados rolaram e as cartas estão na mesa...
Prometo que não vou fazer batota...
E deixo que a sorte me leve pela certeza...
A certeza dos nossos dias e devaneios...
Nós que utilizamos um diálogo estranho...
Com figuras de estilo variadas,
pretendendo apenas dizer "Gosto de Ti"
Dessimplificamos a expressão
e fazemos dela o nosso código secreto!
Deixamos que os gestos tomem conta do que queremos dizer!
Deixamo-nos adormecer agarradinhos, porque sabemos...
Sabemos que isso é mais do que uma palavra!
Entretanto, tu foges e dizes que não...
Partes o meu coração e matas qualquer ilusão!
Mas depois voltas a usar o nosso código secreto...
Aquele olhar reservado apenas para nós...
O nosso toque...
Eu impaciente fico...
Mas não faço nada...
Não faço nada, porque os dados já rolaram em cima da nossa mesa...
Escrevendo o nosso destino e por isso não quero fazer batota...
As cartas foram dadas... E o nosso jogo decidido.
Por isso não faço batota...
E espero... porque o jogo, apenas, agora começou!
Prometo que não vou fazer batota...
E deixo que a sorte me leve pela certeza...
A certeza dos nossos dias e devaneios...
Nós que utilizamos um diálogo estranho...
Com figuras de estilo variadas,
pretendendo apenas dizer "Gosto de Ti"
Dessimplificamos a expressão
e fazemos dela o nosso código secreto!
Deixamos que os gestos tomem conta do que queremos dizer!
Deixamo-nos adormecer agarradinhos, porque sabemos...
Sabemos que isso é mais do que uma palavra!
Entretanto, tu foges e dizes que não...
Partes o meu coração e matas qualquer ilusão!
Mas depois voltas a usar o nosso código secreto...
Aquele olhar reservado apenas para nós...
O nosso toque...
Eu impaciente fico...
Mas não faço nada...
Não faço nada, porque os dados já rolaram em cima da nossa mesa...
Escrevendo o nosso destino e por isso não quero fazer batota...
As cartas foram dadas... E o nosso jogo decidido.
Por isso não faço batota...
E espero... porque o jogo, apenas, agora começou!
Amor - Cazuza
"O amor é o ridículo da vida.
A gente procura nele uma pureza impossível.
Uma pureza que está sempre se pondo, indo embora.
A vida veio e me levou com ela
Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que se nos persegue
Bonita e breve como borboletas que só vivem vinte e quatro horas
Morrer não doi!"
A gente procura nele uma pureza impossível.
Uma pureza que está sempre se pondo, indo embora.
A vida veio e me levou com ela
Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que se nos persegue
Bonita e breve como borboletas que só vivem vinte e quatro horas
Morrer não doi!"
Quantas vezes...
Tanta coisa que se faz...
Tanta coisa feita...
Quantas vezes desejaste voltar atrás?
Quantas vezes eu quis voltar atrás...
O telefone permanece silencioso e quieto...
Como queria ouvi-lo tocar apenas por um momento!
Receber uma notícia tua
e poder lembrar aquele nosso tempo...
Tudo perdeu a graça, até aquela rua...
A rua que viu-nos tantas vezes a rir...
Pergunto-me como estás...
Sei que perguntaste por mim...
Eu estou bem, sim!
Mas mesmo assim queria voltar atrás...
Estar na minha casa, contigo do meu lado...
Dizer palavras bonitas e fazer-te sentir amado.
Quantas vezes quis voltar atrás...
Quantas vezes...
Tanta coisa feita...
Quantas vezes desejaste voltar atrás?
Quantas vezes eu quis voltar atrás...
O telefone permanece silencioso e quieto...
Como queria ouvi-lo tocar apenas por um momento!
Receber uma notícia tua
e poder lembrar aquele nosso tempo...
Tudo perdeu a graça, até aquela rua...
A rua que viu-nos tantas vezes a rir...
Pergunto-me como estás...
Sei que perguntaste por mim...
Eu estou bem, sim!
Mas mesmo assim queria voltar atrás...
Estar na minha casa, contigo do meu lado...
Dizer palavras bonitas e fazer-te sentir amado.
Quantas vezes quis voltar atrás...
Quantas vezes...
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Sem rumo e sem aviso.
Acordaste naquele dia... Adiaste o desejo de um bom dia, esqueceste-te perguntar como estava a ser a tarde de trabalho... Nem notaste que naquele dia ela não te tinha ligado, com um motivo tolo qualquer porque apenas queria ouvir a tua voz!
No dia seguinte, quando acordaste intuitivamente colocaste a mão no espaço vazio da tua cama... aquele espaço que podia ser dela. Desejaste um bom dia e retornou-te silêncio. Perguntaste como estava a ser a tarde de trabalho e novamente recebeste o silêncio. Não houve motivo tolo e o teu telefone permaneceu calado, sem te trazer qualquer prova da vida dela.
No dia seguinte, aconteceu o mesmo. Perdeste o medo, foste bater à porta dela... Não estava ninguém na primeira vez... Ficaste lá fora sentado... Até aparecer alguém, até abrirem a porta... até te dizerem que ela já não vivia mais ali! "Ela foi morar para o estrangeiro, foi tudo muito repentino. De uma hora para a outra, saiu daqui de manhã com as malas e pediu-me para dar o gato a uma amiga. Não se despediu de ninguém... apenas foi embora."
De repente, não conseguiste perceber mais nada... Apenas ficaste com a certeza que ela tinha ido embora com o coração na mão e as lágrimas na cara... Desejaste ter dito o que não disseste.... desejaste apenas que ela voltasse...
Sem rumo, sem aviso...
No dia seguinte, quando acordaste intuitivamente colocaste a mão no espaço vazio da tua cama... aquele espaço que podia ser dela. Desejaste um bom dia e retornou-te silêncio. Perguntaste como estava a ser a tarde de trabalho e novamente recebeste o silêncio. Não houve motivo tolo e o teu telefone permaneceu calado, sem te trazer qualquer prova da vida dela.
No dia seguinte, aconteceu o mesmo. Perdeste o medo, foste bater à porta dela... Não estava ninguém na primeira vez... Ficaste lá fora sentado... Até aparecer alguém, até abrirem a porta... até te dizerem que ela já não vivia mais ali! "Ela foi morar para o estrangeiro, foi tudo muito repentino. De uma hora para a outra, saiu daqui de manhã com as malas e pediu-me para dar o gato a uma amiga. Não se despediu de ninguém... apenas foi embora."
De repente, não conseguiste perceber mais nada... Apenas ficaste com a certeza que ela tinha ido embora com o coração na mão e as lágrimas na cara... Desejaste ter dito o que não disseste.... desejaste apenas que ela voltasse...
Sem rumo, sem aviso...
terça-feira, 22 de abril de 2008
Despedida de faz-de-conta
Aquilo que te escrevo é apenas um conjunto de palavras, que por mais que se elevem em descrições exactas e uma clara explicação não será fácil de perceber...
A chuva continua a cair na minha janela e fico à espera de ter coragem para te dizer isto...
Mas como a boca, os meus dedos vacilam e teimam em encontrar a palavra certa, esperando ganhar tempo para que tu percebas tudo o que nos envolve e assim me impeças de vir embora!
Mas está na hora... sinto o meu coração sozinho, a minha alma desprotegida da tua que sempre a envolveu... Sinto o meu olhar perdido no tempo mesmo quando estás do meu lado. Na verdade, há algum tempo que não estás verdadeiramente do meu lado...
Há algum tempo que as tuas palavras ficaram duras e secas... Há muito que o teu abraço perdeu o sentido de protecção e de aconchego...
Por isso mesmo, acho que está na hora de te dizer que vou embora, que saio daqui um pouco mais leve porque vou deixar de fazer de conta.
Não quero continuar a aceitar uma realidade que já só é de faz-de-conta e que deixou de ser faz-de-conta e cor-de-rosa...
As pessoas que me rodeiam dizem-me para eu seguir em frente... mas mais uma vez é dificil demais dizer adeus... Fechar mais uma caixinha de sonhos! Mas sei que o tenho que fazer e por isso meu pequeno raio de sol de tempos... vou embora.
Não sou corajosa nem me envaideço por ir embora atravês de um papel com algumas frases que por certo não irás entender! Eu, própria, não entendo... Mas sinto que está na hora, pois fiquei tempo demais a acreditar em algo que já nem em sonhos acontecia...
Perdemos a magia dos primeiros tempos, a vontade dos segundos, a persistência dos terceiros e apenas nos restou a acomadação e a falta de cor dos últimos.
Apenas te digo que vou embora... não sei para onde vou, quando e se volto, sequer como vou... Apenas vou...
Sair por esta porta de mala na mão vai ser decerto a dor mais afiada que algum dia irei sentir... Levo meia dúzia de peças de roupa, mas o que levo mais presente comigo são as lembranças de ti e de nós...
Esquece, já não digo nada concreto e coerente...
Por agora, resta-me dizer... Até um dia! Quem sabe a vida encarrega-se de fazer com que nos encontremos de novo... Quem sabe....
A chuva continua a cair na minha janela e fico à espera de ter coragem para te dizer isto...
Mas como a boca, os meus dedos vacilam e teimam em encontrar a palavra certa, esperando ganhar tempo para que tu percebas tudo o que nos envolve e assim me impeças de vir embora!
Mas está na hora... sinto o meu coração sozinho, a minha alma desprotegida da tua que sempre a envolveu... Sinto o meu olhar perdido no tempo mesmo quando estás do meu lado. Na verdade, há algum tempo que não estás verdadeiramente do meu lado...
Há algum tempo que as tuas palavras ficaram duras e secas... Há muito que o teu abraço perdeu o sentido de protecção e de aconchego...
Por isso mesmo, acho que está na hora de te dizer que vou embora, que saio daqui um pouco mais leve porque vou deixar de fazer de conta.
Não quero continuar a aceitar uma realidade que já só é de faz-de-conta e que deixou de ser faz-de-conta e cor-de-rosa...
As pessoas que me rodeiam dizem-me para eu seguir em frente... mas mais uma vez é dificil demais dizer adeus... Fechar mais uma caixinha de sonhos! Mas sei que o tenho que fazer e por isso meu pequeno raio de sol de tempos... vou embora.
Não sou corajosa nem me envaideço por ir embora atravês de um papel com algumas frases que por certo não irás entender! Eu, própria, não entendo... Mas sinto que está na hora, pois fiquei tempo demais a acreditar em algo que já nem em sonhos acontecia...
Perdemos a magia dos primeiros tempos, a vontade dos segundos, a persistência dos terceiros e apenas nos restou a acomadação e a falta de cor dos últimos.
Apenas te digo que vou embora... não sei para onde vou, quando e se volto, sequer como vou... Apenas vou...
Sair por esta porta de mala na mão vai ser decerto a dor mais afiada que algum dia irei sentir... Levo meia dúzia de peças de roupa, mas o que levo mais presente comigo são as lembranças de ti e de nós...
Esquece, já não digo nada concreto e coerente...
Por agora, resta-me dizer... Até um dia! Quem sabe a vida encarrega-se de fazer com que nos encontremos de novo... Quem sabe....
domingo, 13 de abril de 2008
Aqui...
Não há principios básicos para se conquistar um coração ou uma alma... Não há gesto forçado que conquiste um verdadeiro soror riso! Não há mágoa pensada nas lágrimas verdadeiras no rosto de alguém!
Por mais que se tente e se esforce, as coisas acontecem num ritmo natural e qualquer manipulação à naturalidade dos acontecimentos, corrompe sentimentos e palavras ditas!
Por isso digo-te que te quero do meu lado, se tu quiseres... Quero-te do meu lado quando te lembrares de mim logo pela manhã... Quero-te do meu lado, quando adormeceres comigo e sem que eu realmente esteja do teu lado! Quero-te do meu lado quando a minha ausência te fizer sentir os dias mais lentos e intermináveis! Quero-te do meu lado quando souberes que podes sorrir do meu lado porque realmente é a meu lado que queres sorrir!
Para isso tudo não farei nada... Deixarei que os dias e a vida se encarreguem disso tudo, com uma certeza que pode me enganar e deixar-me eternamente aqui à tua espera! Ficarei aqui sentada a ler um livro, aquele livro que ainda estava a ler quando te conheci! Ficarei aqui sentada a ver os filmes que fomos criteriosamente, ou não, escolhendo. Nunca atinamos com isto dos filmes... tu gostas de filmes com uma mensagem de vida tristes e reais e eu gosto de comédias porque sei que de tristezas estão cheios os dias e que preciso tanto de viajar e alienar por uns minutos.
Fico aqui, seguindo com a minha vida... Continuando a rir com as amigas, a dar daqueles meus conselhos de que todos os homens são iguais - principes por todo o lado. E na verdade só queria encontrar novamente aquele sapinho, de cavalo branco que come fardos de palha e torrões de açúcar! Continuarei aqui a tentar conseguir um lugar profissional ao sol.... aqui, a sair com as amigas naquelas noitadas em que os homens não podem participar... nas noitadas com os amigos todos reunidos, fazendo aquelas tonteiras que são as nossas piadinhas privadas! Continuarei a ir às aulas da faculdade, às vezes atenta... outras vezes, num planeta só meu! Continuarei a resmungar com os condutores que insistem em colarem-se à traseira do bolinhas... a resmungar com os espertalhões da estrada... Ficarei por aqui com as minhas manias da limpeza e a dizer a toda a gente cá de casa que temos que ser limpos e organizados e que me recuso a viver na desorganização!
Continuarei a querer comer pêssegos a meio da noite, quando sei que se estivesses aqui querias salsichas dentro de um pão com maionese e queijo... Continuarei aqui com esta almofada, que mesmo sendo terrível, deixo no teu sítio de dormir! Tu que dormes com a almofada terrível para eu poder dormir com as minhas duas almofadas e não acordar com dores no pescoço! Continuarei aqui, neste mesmo sítio... ficando à espera de perder os cobertores durante a noite e que tu mesmo a dormir me cobras para que eu não fique com frio!
Ficarei aqui neste mesmo sítio... a acordar sempre tarde, a sair rápido de casa porque já vou atrasada e a imaginar que já te deixei tantas vezes no metro, que fica a caminho do meu trabalho e tão pertinho de minha casa.
Aqui neste sítio, ouvindo aquela musiquinha que me dedicaste mesmo sabendo que eu não gostava dessas coisas... e que mesmo assim, sorri com ternura, porque acredita que me tocaste! Aqui neste sitio, onde passamos uma noite em claro à procura de alguma maneira de irmos viajar sem pagar nada... aliás de escrevermos algo em conjunto, porque era isso que queriamos!
Neste sítio, onde li-te as minhas histórias, como esta que escrevo... sabias que foste a primeira pessoa a quem as li? Sempre as deixei aqui para alguém, quem quisesse, as ler... Mas nunca as tinha lido a ninguém... Tu que me perguntaste se já tinha escrito alguma coisa sobre os momentos que estavam a nos acontecer...
Aqui... mesmo que isto tenha sido rápido demais e que não estejas e nem queiras estar preparado... aqui, mesmo sabendo isso tudo... Aqui esperando que a vida passe e revele o que por aí vem...
Aqui :)
Por mais que se tente e se esforce, as coisas acontecem num ritmo natural e qualquer manipulação à naturalidade dos acontecimentos, corrompe sentimentos e palavras ditas!
Por isso digo-te que te quero do meu lado, se tu quiseres... Quero-te do meu lado quando te lembrares de mim logo pela manhã... Quero-te do meu lado, quando adormeceres comigo e sem que eu realmente esteja do teu lado! Quero-te do meu lado quando a minha ausência te fizer sentir os dias mais lentos e intermináveis! Quero-te do meu lado quando souberes que podes sorrir do meu lado porque realmente é a meu lado que queres sorrir!
Para isso tudo não farei nada... Deixarei que os dias e a vida se encarreguem disso tudo, com uma certeza que pode me enganar e deixar-me eternamente aqui à tua espera! Ficarei aqui sentada a ler um livro, aquele livro que ainda estava a ler quando te conheci! Ficarei aqui sentada a ver os filmes que fomos criteriosamente, ou não, escolhendo. Nunca atinamos com isto dos filmes... tu gostas de filmes com uma mensagem de vida tristes e reais e eu gosto de comédias porque sei que de tristezas estão cheios os dias e que preciso tanto de viajar e alienar por uns minutos.
Fico aqui, seguindo com a minha vida... Continuando a rir com as amigas, a dar daqueles meus conselhos de que todos os homens são iguais - principes por todo o lado. E na verdade só queria encontrar novamente aquele sapinho, de cavalo branco que come fardos de palha e torrões de açúcar! Continuarei aqui a tentar conseguir um lugar profissional ao sol.... aqui, a sair com as amigas naquelas noitadas em que os homens não podem participar... nas noitadas com os amigos todos reunidos, fazendo aquelas tonteiras que são as nossas piadinhas privadas! Continuarei a ir às aulas da faculdade, às vezes atenta... outras vezes, num planeta só meu! Continuarei a resmungar com os condutores que insistem em colarem-se à traseira do bolinhas... a resmungar com os espertalhões da estrada... Ficarei por aqui com as minhas manias da limpeza e a dizer a toda a gente cá de casa que temos que ser limpos e organizados e que me recuso a viver na desorganização!
Continuarei a querer comer pêssegos a meio da noite, quando sei que se estivesses aqui querias salsichas dentro de um pão com maionese e queijo... Continuarei aqui com esta almofada, que mesmo sendo terrível, deixo no teu sítio de dormir! Tu que dormes com a almofada terrível para eu poder dormir com as minhas duas almofadas e não acordar com dores no pescoço! Continuarei aqui, neste mesmo sítio... ficando à espera de perder os cobertores durante a noite e que tu mesmo a dormir me cobras para que eu não fique com frio!
Ficarei aqui neste mesmo sítio... a acordar sempre tarde, a sair rápido de casa porque já vou atrasada e a imaginar que já te deixei tantas vezes no metro, que fica a caminho do meu trabalho e tão pertinho de minha casa.
Aqui neste sítio, ouvindo aquela musiquinha que me dedicaste mesmo sabendo que eu não gostava dessas coisas... e que mesmo assim, sorri com ternura, porque acredita que me tocaste! Aqui neste sitio, onde passamos uma noite em claro à procura de alguma maneira de irmos viajar sem pagar nada... aliás de escrevermos algo em conjunto, porque era isso que queriamos!
Neste sítio, onde li-te as minhas histórias, como esta que escrevo... sabias que foste a primeira pessoa a quem as li? Sempre as deixei aqui para alguém, quem quisesse, as ler... Mas nunca as tinha lido a ninguém... Tu que me perguntaste se já tinha escrito alguma coisa sobre os momentos que estavam a nos acontecer...
Aqui... mesmo que isto tenha sido rápido demais e que não estejas e nem queiras estar preparado... aqui, mesmo sabendo isso tudo... Aqui esperando que a vida passe e revele o que por aí vem...
Aqui :)
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Texto incompleto
Pensei durante dias e dias!
Pensei em tudo isto que me aconteceu! Quando menos esperava, tu surgiste com esse teu sorriso de menino malandro e cheio de respostas para as perguntas que trazia no meu peito!
Sim, eu penso com o coração e tu de coração respondeste-me!
Observei durante dias e dias as pessoas, pelas quais ia cruzando-me!
Observei tanto e nem vi-te aproximar! Quando menos acreditava, tu surgiste com palavras envolvidas nesse teu olhar. Esse teu olhar que desvenda o meu e deixou-te espreitar para tudo o que trazia dentro desta caixinha. A minha caixinha que é este meu peito cheio de perguntas... Este meu coração que é o dono da minha razão...
Falei durante dias e dias com o mundo!
Falava para aquela amiga que me conhece de cor e de repente já só te ouvia... Chegaste com aquele discurso tranquilo que te caracteriza e que sabia, com toda a certeza, de que eu iria ceder a tudo o que tinhas para oferecer.
Pensei em tudo isto que me aconteceu! Quando menos esperava, tu surgiste com esse teu sorriso de menino malandro e cheio de respostas para as perguntas que trazia no meu peito!
Sim, eu penso com o coração e tu de coração respondeste-me!
Observei durante dias e dias as pessoas, pelas quais ia cruzando-me!
Observei tanto e nem vi-te aproximar! Quando menos acreditava, tu surgiste com palavras envolvidas nesse teu olhar. Esse teu olhar que desvenda o meu e deixou-te espreitar para tudo o que trazia dentro desta caixinha. A minha caixinha que é este meu peito cheio de perguntas... Este meu coração que é o dono da minha razão...
Falei durante dias e dias com o mundo!
Falava para aquela amiga que me conhece de cor e de repente já só te ouvia... Chegaste com aquele discurso tranquilo que te caracteriza e que sabia, com toda a certeza, de que eu iria ceder a tudo o que tinhas para oferecer.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Surpresa inesperada
Quando menos esperas, quando menos acreditas e quando menos querias, as coisas acontecem!
És atingido como um raio, sem saber ao certo o motivo pelo qual foste atingido. És levado pelo vento descontrolado que desarruma a tua vida e instala algo próximo do caos.
É nessa altura em que estás completamente desprevenido que tudo acontece e que tudo te surpreende. É nessa altura que aquela menina de olhar vivo, discurso rápido e meio irónico meio sarcástico e de sorriso imenso te arrebata para um lugar que pensavas que tinhas esquecido!
Vives dias à velocidade da luz envolvido naquele charme e sentes o que pensavas ter esquecido. Estavas sozinho e estavas bem assim, porque tinhas que ser levado para o meio da confusão? Confusão para a qual essa mesma menina levou-te e envolveu-te nas suas fantasias de paixão e sentimentos! Tu que não querias sentir nada nem queres, vês-te envolvido em toda aquela emoção em que ela vive todos os dias...
Sem querer começas a partilhar sonhos com ela, a dormir agarradinho, a desejar secretamente que ninguém destrua o vosso mundo...
Mas quando sais do vosso mundo, tudo muda... As vozes que te rodeiam lembram-te de momentos tristes que passaste porque no passado outra menina como aquela foi embora e não avisou! As vozes que te lembram de que esse charme vai passar e que és apenas o novo brinquedo daquela menina perfída e maquiavélica... As vozes que te lembram que essa menina um dia te vai sugar todo o ar e liberdade que tanto aprecias!
Momentos depois, ela volta a abrir-te a porta do vosso mundo e tu sentes medo! Medo, natural de sentir pois não sabes o que virá amanhã nem depois de amanhã e desejarias saber... Medo pois sabes que ela vai perder o encanto e vai encontrar os defeitos à superfície.
Foges e não queres saber mais do vosso mundo e deixas ali a menina de olhar vivo.
E eu que a vejo, digo-te... A menina de olhar vivo já não o é! Agora essa menina que tu conheceste tem o olhar triste e vago, o discurso parado e o sorriso esforçado... Vejo-a sentada naquele banco onde a conheceste, acho que fica ali à tua espera! Acho que ela quer-te encontrar ali como na primeira vez... Acho que ela ficará ali mais algum tempo!
E tu? foges... mais uma vez, com medo e com a incerteza de uma história que te poderia ter feito chorar, mas que, também, te faria sorrir decerto!
És atingido como um raio, sem saber ao certo o motivo pelo qual foste atingido. És levado pelo vento descontrolado que desarruma a tua vida e instala algo próximo do caos.
É nessa altura em que estás completamente desprevenido que tudo acontece e que tudo te surpreende. É nessa altura que aquela menina de olhar vivo, discurso rápido e meio irónico meio sarcástico e de sorriso imenso te arrebata para um lugar que pensavas que tinhas esquecido!
Vives dias à velocidade da luz envolvido naquele charme e sentes o que pensavas ter esquecido. Estavas sozinho e estavas bem assim, porque tinhas que ser levado para o meio da confusão? Confusão para a qual essa mesma menina levou-te e envolveu-te nas suas fantasias de paixão e sentimentos! Tu que não querias sentir nada nem queres, vês-te envolvido em toda aquela emoção em que ela vive todos os dias...
Sem querer começas a partilhar sonhos com ela, a dormir agarradinho, a desejar secretamente que ninguém destrua o vosso mundo...
Mas quando sais do vosso mundo, tudo muda... As vozes que te rodeiam lembram-te de momentos tristes que passaste porque no passado outra menina como aquela foi embora e não avisou! As vozes que te lembram de que esse charme vai passar e que és apenas o novo brinquedo daquela menina perfída e maquiavélica... As vozes que te lembram que essa menina um dia te vai sugar todo o ar e liberdade que tanto aprecias!
Momentos depois, ela volta a abrir-te a porta do vosso mundo e tu sentes medo! Medo, natural de sentir pois não sabes o que virá amanhã nem depois de amanhã e desejarias saber... Medo pois sabes que ela vai perder o encanto e vai encontrar os defeitos à superfície.
Foges e não queres saber mais do vosso mundo e deixas ali a menina de olhar vivo.
E eu que a vejo, digo-te... A menina de olhar vivo já não o é! Agora essa menina que tu conheceste tem o olhar triste e vago, o discurso parado e o sorriso esforçado... Vejo-a sentada naquele banco onde a conheceste, acho que fica ali à tua espera! Acho que ela quer-te encontrar ali como na primeira vez... Acho que ela ficará ali mais algum tempo!
E tu? foges... mais uma vez, com medo e com a incerteza de uma história que te poderia ter feito chorar, mas que, também, te faria sorrir decerto!
domingo, 6 de abril de 2008
120 minutos
O cabelo caia-lhe pela cara...
Olhar baixo e sem expressão...
Estava sentada naquela esplanada há duas horas...
Tinha ido lá para pensar mas ela não conseguiu mais senão alienar-se de tudo!
Deixou de ouvir as vozes das pessoas sentadas mesmo a seu lado!
Deixou de ficar irritada por ouvir as buzinas dos carros perdidos no trânsito...
Deixou de sentir o sol a queimar-lhe a pele!
Ficou ali sentada...
Deixou-se absorver no vazio dos seus pensamentos...
Esvaziou o peso do seu coração naquelas duas horas...
120 minutos de vazio...
120 minutos de vazio, onde conseguiu deixar de chorar!
120 minutos, onde parou de lembrar e de sentir aquela dor tremenda...
Se ela pensasse, decerto estaria a questionar-se sobre o porquê de não ter aproveitado mais os mesmos 120 minutos com ele...
120 minutos onde seria capaz de dizer tudo o que sentia... 120 minutos onde poderia dizer que iria sentir a sua falta...
Ele partiu, sem querer... Ele não ouviu, nos 120 minutos, ela sussurar-lhe o quanto gostava dele!
Se ela apenas tivesse esses 120 minutos...
Olhar baixo e sem expressão...
Estava sentada naquela esplanada há duas horas...
Tinha ido lá para pensar mas ela não conseguiu mais senão alienar-se de tudo!
Deixou de ouvir as vozes das pessoas sentadas mesmo a seu lado!
Deixou de ficar irritada por ouvir as buzinas dos carros perdidos no trânsito...
Deixou de sentir o sol a queimar-lhe a pele!
Ficou ali sentada...
Deixou-se absorver no vazio dos seus pensamentos...
Esvaziou o peso do seu coração naquelas duas horas...
120 minutos de vazio...
120 minutos de vazio, onde conseguiu deixar de chorar!
120 minutos, onde parou de lembrar e de sentir aquela dor tremenda...
Se ela pensasse, decerto estaria a questionar-se sobre o porquê de não ter aproveitado mais os mesmos 120 minutos com ele...
120 minutos onde seria capaz de dizer tudo o que sentia... 120 minutos onde poderia dizer que iria sentir a sua falta...
Ele partiu, sem querer... Ele não ouviu, nos 120 minutos, ela sussurar-lhe o quanto gostava dele!
Se ela apenas tivesse esses 120 minutos...
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Sentidos
Sente o sol a tocar a tua face e a aquecer a tua pele e coração!
Sente o vento refrescar nas horas de maior calor, aquele vento que passa suave e parece que conta um segredo!
Sente a chuva que cai no teu rosto e que agarras com a palma da mão... Aquela chuva, daquele dia em que nos despedimos.
Sente a neve a aquecer as tuas mãos e a servir como motivo de brincadeira... Para esqueceres aquele dia de chuva!
Sente o paladar dessa comida exótica que estás a experimentar pela primeira vez e não feches os olhos. Não o faças porque vais lembrar das minhas promessas em te levar a esse mesmo restaurante com essa mesma comida exótica.
Sente as notas daquela música nova que toca na rádio e esquece aquela música dos nossos momentos... porque vais sentir novamente a chuva!
Sente tudo menos os dias passados e as lembranças dos mesmos... Sente o teu presente e o teu futuro, apagando-me a mim o teu passado!
Sente o vento refrescar nas horas de maior calor, aquele vento que passa suave e parece que conta um segredo!
Sente a chuva que cai no teu rosto e que agarras com a palma da mão... Aquela chuva, daquele dia em que nos despedimos.
Sente a neve a aquecer as tuas mãos e a servir como motivo de brincadeira... Para esqueceres aquele dia de chuva!
Sente o paladar dessa comida exótica que estás a experimentar pela primeira vez e não feches os olhos. Não o faças porque vais lembrar das minhas promessas em te levar a esse mesmo restaurante com essa mesma comida exótica.
Sente as notas daquela música nova que toca na rádio e esquece aquela música dos nossos momentos... porque vais sentir novamente a chuva!
Sente tudo menos os dias passados e as lembranças dos mesmos... Sente o teu presente e o teu futuro, apagando-me a mim o teu passado!
terça-feira, 25 de março de 2008
No mundo da sapice...
Há surpresas agradáveis, todos os dias…
Há mil e quinhentos motivos novos para sorrir todos os dias…
Há todos os dias, um acordar tranquilo como um fim de dia na praia…
Há todos os dias num fim de dia na praia, um adormecer tranquilo…
Há na mão dada um pedacinho de tudo isto…
Há no abraço, o conforto neste cantinho…
Há no beijo, o encontro dos recados da mão e do abraço…
Há na canção dedicada, a certeza de que não há certezas e que, afinal, até há coincidências…
Há na canção sussurrada a tentativa de te encontrar numa letra…
Há no adormecer abraçado, um gosto imenso de acordar do mesmo jeito…
Há em tudo isto, mil e quinhentas coisas que se descobrem sem pedir… num mundo de sapices!
Há mil e quinhentos motivos novos para sorrir todos os dias…
Há todos os dias, um acordar tranquilo como um fim de dia na praia…
Há todos os dias num fim de dia na praia, um adormecer tranquilo…
Há na mão dada um pedacinho de tudo isto…
Há no abraço, o conforto neste cantinho…
Há no beijo, o encontro dos recados da mão e do abraço…
Há na canção dedicada, a certeza de que não há certezas e que, afinal, até há coincidências…
Há na canção sussurrada a tentativa de te encontrar numa letra…
Há no adormecer abraçado, um gosto imenso de acordar do mesmo jeito…
Há em tudo isto, mil e quinhentas coisas que se descobrem sem pedir… num mundo de sapices!
segunda-feira, 24 de março de 2008
Nosso sítio
Sentada nesta beira de rio, debaixo desta árvore que me protege deste final de tarde quente... Esse final de tarde que me tira a respiração, o que acontece quando chegas perto de mim...
Fico aqui a lembrar dos dias que passamos... fico aqui a imaginar os dias que virão!
Não paro de brincar com a água quieta deste rio, demasiado calmo... Agito a água quieta para que ela sinta o estado do meu coração! Ele que bate intensamente veloz quando te aproximas!
No horizante, vislumbro a tua imagem... essa imagem forte que é a tua! Essa imagem que envolve a minha, numa certeza incerta mas que me traz sempre algum conforto!
Desvio o olhar do horizonte, para que me percebas distraída e ausente... para que não me sintas, sempre ali! Mas tu sabes que eu olhava para o horizonte e para ti, não consigo deixar de o fazer... Sabes que eu estou ali, naquele pedacinho à beira rio e debaixo daquela sombra ... esperando por ti mais uma vez. E eu sei que tu sabes isso tudo e que mesmo assim, sem medo, voltarás para lá ficar... Ali, que é o nosso sítio!
Fico aqui a lembrar dos dias que passamos... fico aqui a imaginar os dias que virão!
Não paro de brincar com a água quieta deste rio, demasiado calmo... Agito a água quieta para que ela sinta o estado do meu coração! Ele que bate intensamente veloz quando te aproximas!
No horizante, vislumbro a tua imagem... essa imagem forte que é a tua! Essa imagem que envolve a minha, numa certeza incerta mas que me traz sempre algum conforto!
Desvio o olhar do horizonte, para que me percebas distraída e ausente... para que não me sintas, sempre ali! Mas tu sabes que eu olhava para o horizonte e para ti, não consigo deixar de o fazer... Sabes que eu estou ali, naquele pedacinho à beira rio e debaixo daquela sombra ... esperando por ti mais uma vez. E eu sei que tu sabes isso tudo e que mesmo assim, sem medo, voltarás para lá ficar... Ali, que é o nosso sítio!
terça-feira, 18 de março de 2008
Encontro do dia e da noite
Ela sempre gostou de ver a noite encontrar o dia, num encontro recheado de expectativa... Pois a noite nunca sabia como ia encontrar o dia!
O dia sempre foi muito instável, ora não sabia se ficava sol ou ficava chuva... Se estava alegre, recheado apenas por raios de sol... se estava triste, vestindo nuvens e gotas de água... se estava zangado, usando o trovão e o relâmpago... Ou aqueles momentos de indecisão, em que utilizava o vento para perceber melhor a direcção a ter.
A noite foi sempre muito mais calma... mais coerente. Ora a noite, sempre exibiu o seu azul profundo e denso... Não revelava em demasia, apenas quando estava feliz e aí exibia o seu manto com desenhos de lua e de estrelas! A noite sempre tranquila, tentava acalmar o dia que sempre foi mais turbulento e recheado de emoções e sentires.
Ela sempre gostou de ver o dia encontrar-se com a noite, pois o dia dava vida à noite... A noite que absorvia tudo aquilo que o dia sentia em demasia, sentia excessivamente! A noite absorvia o dia num abraço longo e forte, num beijo daqueles de cinema e sussurava ao seu ouvido o quanto gostava de o encontrar, todos os momentos.
O dia sempre foi muito instável, ora não sabia se ficava sol ou ficava chuva... Se estava alegre, recheado apenas por raios de sol... se estava triste, vestindo nuvens e gotas de água... se estava zangado, usando o trovão e o relâmpago... Ou aqueles momentos de indecisão, em que utilizava o vento para perceber melhor a direcção a ter.
A noite foi sempre muito mais calma... mais coerente. Ora a noite, sempre exibiu o seu azul profundo e denso... Não revelava em demasia, apenas quando estava feliz e aí exibia o seu manto com desenhos de lua e de estrelas! A noite sempre tranquila, tentava acalmar o dia que sempre foi mais turbulento e recheado de emoções e sentires.
Ela sempre gostou de ver o dia encontrar-se com a noite, pois o dia dava vida à noite... A noite que absorvia tudo aquilo que o dia sentia em demasia, sentia excessivamente! A noite absorvia o dia num abraço longo e forte, num beijo daqueles de cinema e sussurava ao seu ouvido o quanto gostava de o encontrar, todos os momentos.
sábado, 15 de março de 2008
As histórias nunca serão as mesmas
As histórias nunca serão as mesmas...
As histórias nunca serão as mesmas, ainda que escritas pela mesma autora! Autora que sente, vê, respira, pensa, ouve e sonha!
As histórias nunca serão as mesmas pois aquela autora, decerto sentirá coisas diferentes ao longo da sua caminhada de palavras e frases. Caminhada de palavras que parecem ser pensadas ao minimo detalhe, auto-estrada de frases que significam mais do que todo o conjunto de recursos estilísticos.
Essa autora que, agora, sorri para a multidão... Que encanta o mais secreto espectador, que a ouve atentamente e que fica admirado com o seu mais pequeno gesto. Aquele espectador que fica naquele cantinho da sala e absorve tudo o que a essência da autora transmite para fora...
A autora e o espectador que se cruzaram num olhar, rodeado por uma multidão curiosa! A autora que, sem saber, ia ver as suas caminhadas de palavras e auto-estradas de frases espelhadas naquele espectador... Aquele espectador discreto.
O espectador dirigiu o seu coração sem pensar àquela autora, que mesmo sem saber o que fazer o aceitou e ficou admirada pela simplicidade de tudo aquilo que os rodeia. A partir daí, a autora teve a certeza de que as histórias não seriam mais as mesmas, que teriam a maior simplicidade de todas. A simplicidade que vem da naturalidade de sentir...
As histórias nunca serão as mesmas, porque a autora sabe que viu, no meio da multidão, aquele espectador... que está sempre ali!
As histórias nunca serão as mesmas, ainda que escritas pela mesma autora! Autora que sente, vê, respira, pensa, ouve e sonha!
As histórias nunca serão as mesmas pois aquela autora, decerto sentirá coisas diferentes ao longo da sua caminhada de palavras e frases. Caminhada de palavras que parecem ser pensadas ao minimo detalhe, auto-estrada de frases que significam mais do que todo o conjunto de recursos estilísticos.
Essa autora que, agora, sorri para a multidão... Que encanta o mais secreto espectador, que a ouve atentamente e que fica admirado com o seu mais pequeno gesto. Aquele espectador que fica naquele cantinho da sala e absorve tudo o que a essência da autora transmite para fora...
A autora e o espectador que se cruzaram num olhar, rodeado por uma multidão curiosa! A autora que, sem saber, ia ver as suas caminhadas de palavras e auto-estradas de frases espelhadas naquele espectador... Aquele espectador discreto.
O espectador dirigiu o seu coração sem pensar àquela autora, que mesmo sem saber o que fazer o aceitou e ficou admirada pela simplicidade de tudo aquilo que os rodeia. A partir daí, a autora teve a certeza de que as histórias não seriam mais as mesmas, que teriam a maior simplicidade de todas. A simplicidade que vem da naturalidade de sentir...
As histórias nunca serão as mesmas, porque a autora sabe que viu, no meio da multidão, aquele espectador... que está sempre ali!
terça-feira, 4 de março de 2008
Sonho Idiota!
Não sejas idiota! A sério, não me faças perder mais tempo com essas histórias de faz-de-conta que não convencem nem impressionam ninguém!
Deixa de ser idiota e pára de perder tempo com esses grandes sonhos, impossíveis de concretizar!
Pára de ser idiota e deixa de estar todo o tempo a olhar para o céu! Olha para mim e diz-me o que vês, com o teu coração!
Este é o último pedido que te faço antes de sair por aquela porta. Anda olha para mim! Juro-te que se não olhares, pelo menos desta última vez, deixarei de estar ali à tua espera! Deixarei de te apoiar na queda mais alta! A sério, olha para mim! Ouve-me, apenas uma vez e deixa de sonhar!
Eu, também, sonho mas permaneço o tempo suficiente acordada para saber que a vida não é só sonhar acordada!
Deixa de ser idiota e olha pelo menos uma vez para mim! Vê que eu estive, estou e estarei aqui enquanto tu me imaginares! Apercebe-te que quero ser real e que não quero fazer parte desses teus sonhos de menino! Deixa de ser idiota e de perder o nosso tempo...
Deixa de ser idiota e apercebe-te das coisas que te rodeiam... daquilo que nos rodeia e de que eu estou mesmo ali do teu lado!
Deixa de ser idiota e pára de perder tempo com esses grandes sonhos, impossíveis de concretizar!
Pára de ser idiota e deixa de estar todo o tempo a olhar para o céu! Olha para mim e diz-me o que vês, com o teu coração!
Este é o último pedido que te faço antes de sair por aquela porta. Anda olha para mim! Juro-te que se não olhares, pelo menos desta última vez, deixarei de estar ali à tua espera! Deixarei de te apoiar na queda mais alta! A sério, olha para mim! Ouve-me, apenas uma vez e deixa de sonhar!
Eu, também, sonho mas permaneço o tempo suficiente acordada para saber que a vida não é só sonhar acordada!
Deixa de ser idiota e olha pelo menos uma vez para mim! Vê que eu estive, estou e estarei aqui enquanto tu me imaginares! Apercebe-te que quero ser real e que não quero fazer parte desses teus sonhos de menino! Deixa de ser idiota e de perder o nosso tempo...
Deixa de ser idiota e apercebe-te das coisas que te rodeiam... daquilo que nos rodeia e de que eu estou mesmo ali do teu lado!
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Papagaios de papel
Lança o teu papagaio bem alto...
Joga-o em direcção às estrelas!
Vem, deita-te aqui e assiste comigo à reunião das estrelas com o teu papagaio!
O teu papagaio que lhes contou os segredos dos teus sonhos!
Fica aqui, deitado e em silêncio comigo!
Fica, porque quiseste voltar e só aqui neste pedacinho de chão a olhar para o papagaio no céu, sentes-te seguro!
Vem lança o teu papagaio para o ar...
De seguida, faz o meu telefone tocar!
Juntos, ficamos a ouvir aquele teu papagaio a voar e puderemos sonhar só mais um pouquinho!
Vem lançar o teu papagaio e não deixes ninguém o destruir...
Sabes que se o teu papagaio morrer, os meus sonhos, também, vão desaparecer?
Os dias de sol com brisas suaves passam a dias cinzentos e secos?
Vem e ajuda-me a construir mais papagaios de papel...
Vem e faz com que os dias de sol com aquela brisa não se transformem!
Anda, ajuda-me a manter o teu e o meu papagaio a pairar pelo céu que nos vigia... Vem cuidar comigo desses papagaios de papel!
Joga-o em direcção às estrelas!
Vem, deita-te aqui e assiste comigo à reunião das estrelas com o teu papagaio!
O teu papagaio que lhes contou os segredos dos teus sonhos!
Fica aqui, deitado e em silêncio comigo!
Fica, porque quiseste voltar e só aqui neste pedacinho de chão a olhar para o papagaio no céu, sentes-te seguro!
Vem lança o teu papagaio para o ar...
De seguida, faz o meu telefone tocar!
Juntos, ficamos a ouvir aquele teu papagaio a voar e puderemos sonhar só mais um pouquinho!
Vem lançar o teu papagaio e não deixes ninguém o destruir...
Sabes que se o teu papagaio morrer, os meus sonhos, também, vão desaparecer?
Os dias de sol com brisas suaves passam a dias cinzentos e secos?
Vem e ajuda-me a construir mais papagaios de papel...
Vem e faz com que os dias de sol com aquela brisa não se transformem!
Anda, ajuda-me a manter o teu e o meu papagaio a pairar pelo céu que nos vigia... Vem cuidar comigo desses papagaios de papel!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Canção da tua vida
Passas uma vida inteira a ouvir aquela mesma música. Aquela que já ouviste vezes sem conta no teu quarto e no leitor de cd's do carro. Aquela música que está naquele cd que gravaste para te acompanhar nas tuas viagens e que como já tocou vezes sem conta, está riscada.
Aquela música que te acompanhou nos momentos difíceis e nos momentos fáceis. Aquela que foi banda sonora do teu primeiro beijo, da tua primeira vez e do teu primeiro desgosto de amor!
Falo daquela música que elegeste como a canção da tua vida e que tornaste tua à medida que os dias passaram.
Aquela música que tentaste combinar com todas as mulheres que por ti passaram. Sabias, lá no fundo, que um dia encontrarias a tal. Aquela mulher que teria tudo a haver com aquela tua canção. Aquela que corresponde exactamente a cada verso e a cada batida instrumental.
Aquelas batidas instrumentais que passaste horas a isolar e a ouvir, apaixonadamente. Aquelas batidas que tentavas reproduzir fielmente com os teus dedos no volante do teu carro.
Aquela tua canção, com tudo isso, que tentaste por momentos que fosse minha, também. Aquela canção que dias depois foste oferecendo às demais até finalmente encontrares aquela que é tudo aquilo.
Aquela mulher que se encaixa na canção da tua vida, nas batidas instrumentais e naqueles versos!
Aquela música que te acompanhou nos momentos difíceis e nos momentos fáceis. Aquela que foi banda sonora do teu primeiro beijo, da tua primeira vez e do teu primeiro desgosto de amor!
Falo daquela música que elegeste como a canção da tua vida e que tornaste tua à medida que os dias passaram.
Aquela música que tentaste combinar com todas as mulheres que por ti passaram. Sabias, lá no fundo, que um dia encontrarias a tal. Aquela mulher que teria tudo a haver com aquela tua canção. Aquela que corresponde exactamente a cada verso e a cada batida instrumental.
Aquelas batidas instrumentais que passaste horas a isolar e a ouvir, apaixonadamente. Aquelas batidas que tentavas reproduzir fielmente com os teus dedos no volante do teu carro.
Aquela tua canção, com tudo isso, que tentaste por momentos que fosse minha, também. Aquela canção que dias depois foste oferecendo às demais até finalmente encontrares aquela que é tudo aquilo.
Aquela mulher que se encaixa na canção da tua vida, nas batidas instrumentais e naqueles versos!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Coisas percebidas!
Não entendo certas coisas! Mas, também, há coisas que, simplesmente, não são compreendidas apenas sentidas!
Não me acredito em certas coisas! Mas, também, sei que há coisas que não têm, necessariamente, que ser verdadeiras!
Não percebo porque dizes que eu assusto-te e que, isso, faz-te procurar em outro lado uma outra pessoa que não te assuste.
Dizes-me que não compreendes o meu mundo e por isso mesmo procuras um mundo mais fácil!
Sou estranha sim... mas não assusto e sou daquelas coisas que não são compreendidas, mas sim sentidas!
É no momento em que te pergunto, sinceramente, porque foges? E tu permaneces em silêncio...
Sinto-me usada, como se tivesse sido o teu escape à vida rotineira que tens que enfrentar todos os dias! Acredito que é mesmo isso! Dizes-me que, também, usei-te mas... Digo-te que tivemos motivos diferentes!
Entre nós fica, apenas, uma cama vazia, palavras ocas, olhares esquivos e um silêncio aterrador, na maior parte do tempo!
Quando digo-te que não quero mais, respiras de alívio mas... Passados meses de distância, voltas a aparecer à minha porta, pedindo um pouco do meu tempo e desta estranheza do meu mundo!
Não te entendo e tu devias ser daquelas coisas que são para ser percebidas...
Por ter pensado em te perceber, por te ter aberto a minha porta, por ter cedido... fiquei sem respostas! Agora, pedes-me que as perca de novo e te volte a abrir a porta! Não!
Não te entendo mais, não quero mais as tuas supostas verdades.... Não quero tentar transformar-te em alguma coisa para perceber!
Não me acredito em certas coisas! Mas, também, sei que há coisas que não têm, necessariamente, que ser verdadeiras!
Não percebo porque dizes que eu assusto-te e que, isso, faz-te procurar em outro lado uma outra pessoa que não te assuste.
Dizes-me que não compreendes o meu mundo e por isso mesmo procuras um mundo mais fácil!
Sou estranha sim... mas não assusto e sou daquelas coisas que não são compreendidas, mas sim sentidas!
É no momento em que te pergunto, sinceramente, porque foges? E tu permaneces em silêncio...
Sinto-me usada, como se tivesse sido o teu escape à vida rotineira que tens que enfrentar todos os dias! Acredito que é mesmo isso! Dizes-me que, também, usei-te mas... Digo-te que tivemos motivos diferentes!
Entre nós fica, apenas, uma cama vazia, palavras ocas, olhares esquivos e um silêncio aterrador, na maior parte do tempo!
Quando digo-te que não quero mais, respiras de alívio mas... Passados meses de distância, voltas a aparecer à minha porta, pedindo um pouco do meu tempo e desta estranheza do meu mundo!
Não te entendo e tu devias ser daquelas coisas que são para ser percebidas...
Por ter pensado em te perceber, por te ter aberto a minha porta, por ter cedido... fiquei sem respostas! Agora, pedes-me que as perca de novo e te volte a abrir a porta! Não!
Não te entendo mais, não quero mais as tuas supostas verdades.... Não quero tentar transformar-te em alguma coisa para perceber!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Pessoas
As pessoas que passam na nossa vida ora ficam por um tempo determinado e depois vão embora e outras vão estando por lá!
As que ficam pela nossa vida, estão lá à espera que possamos pedir colo e carinho...
As que foram embora, simplesmente não tinha paciência para esperar que qualquer sentimento fosse demonstrando ou então porque deixaram de acreditar que o sentimento lhes batesse à porta!
As pessoas são complicadas como eu e tu, que às vezes nos julgamos alienados desta realidade! E somos mesmo alienados... não sabemos ao certo que horas marcam os relógios, que dias apontam os calendários e sequer se chove lá fora. Tu que és a pessoa que passou pela minha vida e achou por bem ficar para ver se eu voltaria a precisar do teu colo e do teu carinho! Continuo a precisar... sempre que o meu coração e alma gritam socorro, tu ouves e isso basta-me!
As pessoas passam pela minha vida mas tu ficaste...
As que ficam pela nossa vida, estão lá à espera que possamos pedir colo e carinho...
As que foram embora, simplesmente não tinha paciência para esperar que qualquer sentimento fosse demonstrando ou então porque deixaram de acreditar que o sentimento lhes batesse à porta!
As pessoas são complicadas como eu e tu, que às vezes nos julgamos alienados desta realidade! E somos mesmo alienados... não sabemos ao certo que horas marcam os relógios, que dias apontam os calendários e sequer se chove lá fora. Tu que és a pessoa que passou pela minha vida e achou por bem ficar para ver se eu voltaria a precisar do teu colo e do teu carinho! Continuo a precisar... sempre que o meu coração e alma gritam socorro, tu ouves e isso basta-me!
As pessoas passam pela minha vida mas tu ficaste...
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Pele e coração
Os teus dedos escorregam pelas minhas costas.... Tentas acordar-me suavemente, sem que perceba que o sol já espreitou à nossa janela!
Depois das nossas discussões, temos sempre noites iluminadas pelo brilho das estrelas e acariciadas por raios de sol que gostam de espreitar!
Não me lembro concretamente porque discutimos ontem, quando hoje tudo parece ser o paraíso!
Mas nós somos assim... discutimos a maior parte do tempo porque eu sou uma chata e tu um teimoso! Porque eu assumo o papel de muito chateada e tu, que demoras a pedir desculpa, insistes na tua razão! Minutos depois, percebes o meu lado e pedes desculpa mas de imediato já te estou a chatear e a resmungar por qualquer coisa!
E mais tarde lá fazemos as pazes e esquecemos tudo nos braços um do outro... Dizem que somos apenas pele e pouco coração!
Eu digo que somos pele e coração... sabiamos que não ia ser fácil e por isso não desistimos... Apreciamos as adversidades, as discussões e todas as nossas diferenças, porque no final apenas no olhar um do outro é que somos capazes de nos encontrar!
Depois das nossas discussões, temos sempre noites iluminadas pelo brilho das estrelas e acariciadas por raios de sol que gostam de espreitar!
Não me lembro concretamente porque discutimos ontem, quando hoje tudo parece ser o paraíso!
Mas nós somos assim... discutimos a maior parte do tempo porque eu sou uma chata e tu um teimoso! Porque eu assumo o papel de muito chateada e tu, que demoras a pedir desculpa, insistes na tua razão! Minutos depois, percebes o meu lado e pedes desculpa mas de imediato já te estou a chatear e a resmungar por qualquer coisa!
E mais tarde lá fazemos as pazes e esquecemos tudo nos braços um do outro... Dizem que somos apenas pele e pouco coração!
Eu digo que somos pele e coração... sabiamos que não ia ser fácil e por isso não desistimos... Apreciamos as adversidades, as discussões e todas as nossas diferenças, porque no final apenas no olhar um do outro é que somos capazes de nos encontrar!
Alma em reabilitação...
Uma sala... uma cena de gritaria interminável!
Mãos agitadas no ar, palavras proferidas sem pensar, lágrimas e costas voltadas!
Pedi-te para sair porque não conseguia mais estar no mesmo sítio que tu...
Deixa-me! Saí e não voltes!
Objectos atirados ao ar...
Tu que és a razão pela qual a minha alma adoeceu!
O meu corpo permanece deitado nesta cama, ainda meio despido... ainda meio desprotegido!
As palavras que me dizias ainda correm pelos corredores desta casa, agora demasiado grande...
Diz-me acreditas em mim quando te digo que não te quero mais aqui? Que não quero mais sentir este vazio? E toda a contradição que envolveu esta nossa história!
Quero reabilitar a minha alma...
Quero pensar em voltar a sentir-me bem e sem tudo isto que me envolve em dúvida... Não sei mais se te desejo ou se te repudio!
Diz-me, sem me seduzires... que não me amas mais e que o sexo não chega para estarmos juntos...
É uma questão de pele, dizemos! É uma questão de coração... Afinal o que é?
Preciso da minha alma em reabilitação para não ser mais nada...
Mãos agitadas no ar, palavras proferidas sem pensar, lágrimas e costas voltadas!
Pedi-te para sair porque não conseguia mais estar no mesmo sítio que tu...
Deixa-me! Saí e não voltes!
Objectos atirados ao ar...
Tu que és a razão pela qual a minha alma adoeceu!
O meu corpo permanece deitado nesta cama, ainda meio despido... ainda meio desprotegido!
As palavras que me dizias ainda correm pelos corredores desta casa, agora demasiado grande...
Diz-me acreditas em mim quando te digo que não te quero mais aqui? Que não quero mais sentir este vazio? E toda a contradição que envolveu esta nossa história!
Quero reabilitar a minha alma...
Quero pensar em voltar a sentir-me bem e sem tudo isto que me envolve em dúvida... Não sei mais se te desejo ou se te repudio!
Diz-me, sem me seduzires... que não me amas mais e que o sexo não chega para estarmos juntos...
É uma questão de pele, dizemos! É uma questão de coração... Afinal o que é?
Preciso da minha alma em reabilitação para não ser mais nada...
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Mudanças
Mudanças...
Muda a hora e o dia! Muda o sol para a chuva... Muda o sorriso para a lágrima!
Mudam os sítios e as pessoas que fazem esses sítios!
Mudo eu e tu, sem sequer estarmos conscientes de tanta mudança!
Mudei o meu sorriso e tu mudaste o teu coração!
Mudei a minha voz e tu mudaste o diálogo, transformando-o em silêncio!
Muda o que vejo e muda aquilo que tu ouves!
Muda a pessoa que está do teu lado neste momento e que não sou eu!
Muda a pessoa que me beija e me toca, porque já não és tu o dono e senhor desses movimentos e gestos.
Muda o jeito como deixo o meu quarto... Mudaste a tua decoração!
Muda o jeito como nos olhávamos... Deixamos de ver, para além, daquela parede ou daquele monitor!
Muda o jeito como nos tocamos... Muda a intenção desse mesmo toque.
Mudou o teu sentimento e o teu sonho...
O meu sentimento e o meu sonho continuam iguais, do mesmo jeito... daquele jeitinho que só tu sabes!
Mudou tudo o que nos rodeia, mudaste... eu mudei também..
A minha rua mudou, o sol dos meus dias também... Até a minha respiração mudou, assemelhando-se àquele suspiro de saudade e nostalgia!
Mudou o meu rumo e tu mudaste o teu destino!
Mudou tudo e quase já não reconheço aquela nossa história. Aquela história que, agora, não passa de mais uma história de amor que não deu certo. Mudou tudo...
São estas mudanças que me fazem pensar... se realmente quero continuar a mudar tudo de sítio! Se calhar vou deixar tudo como está, porque de certeza que outro tu irá encarregar-se de o fazer por mim!
Muda a hora e o dia! Muda o sol para a chuva... Muda o sorriso para a lágrima!
Mudam os sítios e as pessoas que fazem esses sítios!
Mudo eu e tu, sem sequer estarmos conscientes de tanta mudança!
Mudei o meu sorriso e tu mudaste o teu coração!
Mudei a minha voz e tu mudaste o diálogo, transformando-o em silêncio!
Muda o que vejo e muda aquilo que tu ouves!
Muda a pessoa que está do teu lado neste momento e que não sou eu!
Muda a pessoa que me beija e me toca, porque já não és tu o dono e senhor desses movimentos e gestos.
Muda o jeito como deixo o meu quarto... Mudaste a tua decoração!
Muda o jeito como nos olhávamos... Deixamos de ver, para além, daquela parede ou daquele monitor!
Muda o jeito como nos tocamos... Muda a intenção desse mesmo toque.
Mudou o teu sentimento e o teu sonho...
O meu sentimento e o meu sonho continuam iguais, do mesmo jeito... daquele jeitinho que só tu sabes!
Mudou tudo o que nos rodeia, mudaste... eu mudei também..
A minha rua mudou, o sol dos meus dias também... Até a minha respiração mudou, assemelhando-se àquele suspiro de saudade e nostalgia!
Mudou o meu rumo e tu mudaste o teu destino!
Mudou tudo e quase já não reconheço aquela nossa história. Aquela história que, agora, não passa de mais uma história de amor que não deu certo. Mudou tudo...
São estas mudanças que me fazem pensar... se realmente quero continuar a mudar tudo de sítio! Se calhar vou deixar tudo como está, porque de certeza que outro tu irá encarregar-se de o fazer por mim!
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
O meu jeito
Perdoa o meu jeito...
Este jeito distraído e sempre apressado, quase egoísta de ser! Esse jeito de descuidada e demasiado espontânea!
Perdoa o meu jeito...
Esse jeito em tom de mania de irritar as pessoas com ironias humorísticas! Este jeito de desligada do mundo a maior parte das horas!
Perdoa o meu jeito...
Esse jeito de não saber dizer o que sente sem estragar o momento perfeito. Este jeito de frágil numa capa de forte!
Aquele jeito de ser que nunca se recorda de uma data, que esquece os pormenores que, supostamente, deveriam ser sempre relembrados! Aquele jeito de resmungar com tudo e todos, parecendo quase ter o dobro da idade real.
Aquele jeito desastrado que tenta agradar na primeira tentativa e que após o primeiro falhanço, simplesmente, deixa as coisas acontecerem sem conseguir evitar o caos.
Perdoa o meu jeito altivo quando as desculpas são pedidas e eu faço de conta que não estou nem aí para isso e que já não estou magoada porque não foi importante.
Sim esse jeitinho, onde o meu sorriso mostra qualquer coisa que não me pertence mas que me faz subir ao pedestal da razão... Aquele jeitinho de dizer: "Eu tinha razão, não tinha?".
Aquele jeito de brincar com tudo e com todos, não sendo capaz de parecer séria mais de trinta segundos. Aquele jeito de ser que simplesmente enerva muita gente... que faz rir muitas mais e que simplesmente a mim me deixa com dúvidas!
Perdoa o meu jeito "caixa forte" que simplesmente não sei despir e que é o único que me protege...
Perdoa aquele meu jeito... Sim, esse mesmo!
Este jeito distraído e sempre apressado, quase egoísta de ser! Esse jeito de descuidada e demasiado espontânea!
Perdoa o meu jeito...
Esse jeito em tom de mania de irritar as pessoas com ironias humorísticas! Este jeito de desligada do mundo a maior parte das horas!
Perdoa o meu jeito...
Esse jeito de não saber dizer o que sente sem estragar o momento perfeito. Este jeito de frágil numa capa de forte!
Aquele jeito de ser que nunca se recorda de uma data, que esquece os pormenores que, supostamente, deveriam ser sempre relembrados! Aquele jeito de resmungar com tudo e todos, parecendo quase ter o dobro da idade real.
Aquele jeito desastrado que tenta agradar na primeira tentativa e que após o primeiro falhanço, simplesmente, deixa as coisas acontecerem sem conseguir evitar o caos.
Perdoa o meu jeito altivo quando as desculpas são pedidas e eu faço de conta que não estou nem aí para isso e que já não estou magoada porque não foi importante.
Sim esse jeitinho, onde o meu sorriso mostra qualquer coisa que não me pertence mas que me faz subir ao pedestal da razão... Aquele jeitinho de dizer: "Eu tinha razão, não tinha?".
Aquele jeito de brincar com tudo e com todos, não sendo capaz de parecer séria mais de trinta segundos. Aquele jeito de ser que simplesmente enerva muita gente... que faz rir muitas mais e que simplesmente a mim me deixa com dúvidas!
Perdoa o meu jeito "caixa forte" que simplesmente não sei despir e que é o único que me protege...
Perdoa aquele meu jeito... Sim, esse mesmo!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Caminhar...
"Enquanto vinha para casa depois de mais um daqueles dias no trabalho...
Deixei-me viajar na minha imaginação... Vi imensa gente a passar na rua, mas apenas o casal de velhotinhos me despertou a atenção! Os dois iam caminhando de mão dada e simplesmente percorriam aquele passeio, como parecia que tinham feito a vida inteira. Juro que as pedras da calçada pareciam conhecer aqueles passos e reconheciam, também, aquelas vozes que sempre animaram um pouco mais os dias pois conversavam sobre tudo...
Eu, também, quero caminhar dessa maneira e contigo do meu lado... conversas intermináveis e todas aquelas coisas que me fazem sentir bem e que dizem que corresponde aos sintomas de apaixonada irremediada! "
Deixei-me viajar na minha imaginação... Vi imensa gente a passar na rua, mas apenas o casal de velhotinhos me despertou a atenção! Os dois iam caminhando de mão dada e simplesmente percorriam aquele passeio, como parecia que tinham feito a vida inteira. Juro que as pedras da calçada pareciam conhecer aqueles passos e reconheciam, também, aquelas vozes que sempre animaram um pouco mais os dias pois conversavam sobre tudo...
Eu, também, quero caminhar dessa maneira e contigo do meu lado... conversas intermináveis e todas aquelas coisas que me fazem sentir bem e que dizem que corresponde aos sintomas de apaixonada irremediada! "
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Voltar atrás!
Gostava de perguntar apenas uma coisa, disse ele!
Tinham-se passados anos sem que se encontrassem...
Ela tinha seguido em frente como ele lhe havia pedido, mas que nunca pensou que realmente fosse acontecer!
Ele precisou de saber se ela ainda pensava nele...
Disse-lhe: quero perguntar-te se tu, por acaso, ainda te lembras de mim?
Ela ficou sem resposta durante uns momentos...
Começou a sua resposta: dizendo que tinha sofrido muito, que tinha deixado de acreditar nele e que por isso tinha seguido em frente...
Ele insistiu: Ainda pensas em mim?
Ela voltou a evitar...
Voltou a insistir na pergunta, ele que precisava de saber se poderia voltar...
Ela acabou por responder que sim... que lembrava-se dele todos os dias... mas que não queria mais sentir-se como se sentiu outrora! Disse-lhe que não tinha direito em voltar com uma pergunta daquelas...
Ele perguntou se ainda estava apaixonada por ele....
Ela deixou-o sem resposta e foi embora, murmurrando apenas que o amava e que pensava nele todos os dias mas que simplesmente deixará de acreditar na história deles!
Tinham-se passados anos sem que se encontrassem...
Ela tinha seguido em frente como ele lhe havia pedido, mas que nunca pensou que realmente fosse acontecer!
Ele precisou de saber se ela ainda pensava nele...
Disse-lhe: quero perguntar-te se tu, por acaso, ainda te lembras de mim?
Ela ficou sem resposta durante uns momentos...
Começou a sua resposta: dizendo que tinha sofrido muito, que tinha deixado de acreditar nele e que por isso tinha seguido em frente...
Ele insistiu: Ainda pensas em mim?
Ela voltou a evitar...
Voltou a insistir na pergunta, ele que precisava de saber se poderia voltar...
Ela acabou por responder que sim... que lembrava-se dele todos os dias... mas que não queria mais sentir-se como se sentiu outrora! Disse-lhe que não tinha direito em voltar com uma pergunta daquelas...
Ele perguntou se ainda estava apaixonada por ele....
Ela deixou-o sem resposta e foi embora, murmurrando apenas que o amava e que pensava nele todos os dias mas que simplesmente deixará de acreditar na história deles!
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Um dia...
Ia a passar...
Encontrei-te!
Sorri e a minha cara mostrou timidez!
Olhar e sorriso doce, dizias tu!
Dias depois éramos tudo um para o outro, sem muito mais para pensar!
Convidei-te a entrar na confusão dos meus sentimentos...
Tu foste um pouquinho do meu céu naquele tempo...
Eu apenas uma das milhares de estrelas!
Passou algum tempo...
Encontros que queriam mostrar aos outros que eramos capazes de uma amizade!
Alguns telefonemas e pedidos de tempo para escutarmos as tristezas mútuas...
Depois disso outros sorrisos e outras estrelas para ti...
As lembranças assombravam-me...
Pedidos ou simples desculpas para nos voltarmos a encontrar...
Agora as respostas são curtas... Secas... sem sorriso natural e espontâneo!
Tudo é pensado...
"Depois" tornou-se na expressão mais utilizada por nós...
Enfim conduzidos ao silêncio e a pequenas manifestações de existência...
Que mais não querem dizer do que: estou aqui....
Disseste para que eu continuasse em frente...
Porque insistes a cada passo que dou que recue?
Disseste que eu ficaria melhor assim...
Então não te preocupes...
Estou melhor e sinto que consegui melhor...
Por isso um dia ao passar, vou-te encontrar e tu verás isso... Até lá, deixa-me continuar!
Encontrei-te!
Sorri e a minha cara mostrou timidez!
Olhar e sorriso doce, dizias tu!
Dias depois éramos tudo um para o outro, sem muito mais para pensar!
Convidei-te a entrar na confusão dos meus sentimentos...
Tu foste um pouquinho do meu céu naquele tempo...
Eu apenas uma das milhares de estrelas!
Passou algum tempo...
Encontros que queriam mostrar aos outros que eramos capazes de uma amizade!
Alguns telefonemas e pedidos de tempo para escutarmos as tristezas mútuas...
Depois disso outros sorrisos e outras estrelas para ti...
As lembranças assombravam-me...
Pedidos ou simples desculpas para nos voltarmos a encontrar...
Agora as respostas são curtas... Secas... sem sorriso natural e espontâneo!
Tudo é pensado...
"Depois" tornou-se na expressão mais utilizada por nós...
Enfim conduzidos ao silêncio e a pequenas manifestações de existência...
Que mais não querem dizer do que: estou aqui....
Disseste para que eu continuasse em frente...
Porque insistes a cada passo que dou que recue?
Disseste que eu ficaria melhor assim...
Então não te preocupes...
Estou melhor e sinto que consegui melhor...
Por isso um dia ao passar, vou-te encontrar e tu verás isso... Até lá, deixa-me continuar!
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Caixinha das lembranças
"Eu não consigo deixar de olhar-te... observar-te e sou incapaz de esconder o sorriso por te ver aqui!
Estás deitado... acho que estás a dormir até ao momento em que me abraças, surpreendendo a minha observação distraída de ti!
Abraças-me com a força e a necessidade de saberes que estou aqui contigo! Claro que estou tonto! Não sou capaz de sair daqui! Sussuras palavras que não consigo ouvir claramente mas que sei que me dizem aquilo que eu mais quero ouvir!
O sol invade este nosso pequeno quarto... ilumina o teu rosto que tem desenhado o sorriso que aquece a minha alma! Ficamos horas sem falar... ficamos horas apenas a olhar e a trocar carinhos suaves e ternos! Os teus dedos percorrem num vai e vem o meu ombro desprotegido e nu... Seguras a tua cabeça com a outra mão e olhas-me sem parar...
No teu olhar sinto o amor, a devoção, o respeito e admiração que o meu olhar não hesita em te devolver todo esse sentir... Esse sentir que é nosso e de mais ninguém! E mesmo que um dia te decidas a partir, isso será sempre nosso e torna-se, assim, impossível de ser roubado por qualquer intrusa nesse teu coração!
Podes não admitir mas sei que os momentos únicos te farão lembrar do sentimento ímpar partilhado em momentos como aquele do nosso quarto.
Tu partiste e a vida continuou... Mas aquela noite em que ficamos, mais uma vez, em silêncio a ver o céu da noite, estrelado e brilhante... Não me abandona!
Sentir como senti será provavelmente impossível... Fui, sou e serei tua... Não irei a outro lado que não aquela noite ou aquele dia no nosso quarto! O teu cheiro ainda mora nas paredes do quarto, acreditas?
Mas sei que a vida continua... tu continuaste e eu também... mas não podia deixar de te dizer tudo isto... não podia deixar de homonegear esses momentos e esse sentimento... Sentimento que guardo na caixinha das lembranças! Mas continuo apaixonada pelo sorriso... continuo com tudo isso em mim! Ficaste com um pedacinho meu, mas encontrei o que deixaste comigo! Vou guardá-lo...
Recordarei as lembranças boas e esquecerei as más... Talvez um dia a vida nos encarregue de decidirmos qualquer coisa... Talvez a vida nos junte em circunstância estranhissímas... mas o que realmente importa é que nos teremos para sempre!"
Estás deitado... acho que estás a dormir até ao momento em que me abraças, surpreendendo a minha observação distraída de ti!
Abraças-me com a força e a necessidade de saberes que estou aqui contigo! Claro que estou tonto! Não sou capaz de sair daqui! Sussuras palavras que não consigo ouvir claramente mas que sei que me dizem aquilo que eu mais quero ouvir!
O sol invade este nosso pequeno quarto... ilumina o teu rosto que tem desenhado o sorriso que aquece a minha alma! Ficamos horas sem falar... ficamos horas apenas a olhar e a trocar carinhos suaves e ternos! Os teus dedos percorrem num vai e vem o meu ombro desprotegido e nu... Seguras a tua cabeça com a outra mão e olhas-me sem parar...
No teu olhar sinto o amor, a devoção, o respeito e admiração que o meu olhar não hesita em te devolver todo esse sentir... Esse sentir que é nosso e de mais ninguém! E mesmo que um dia te decidas a partir, isso será sempre nosso e torna-se, assim, impossível de ser roubado por qualquer intrusa nesse teu coração!
Podes não admitir mas sei que os momentos únicos te farão lembrar do sentimento ímpar partilhado em momentos como aquele do nosso quarto.
Tu partiste e a vida continuou... Mas aquela noite em que ficamos, mais uma vez, em silêncio a ver o céu da noite, estrelado e brilhante... Não me abandona!
Sentir como senti será provavelmente impossível... Fui, sou e serei tua... Não irei a outro lado que não aquela noite ou aquele dia no nosso quarto! O teu cheiro ainda mora nas paredes do quarto, acreditas?
Mas sei que a vida continua... tu continuaste e eu também... mas não podia deixar de te dizer tudo isto... não podia deixar de homonegear esses momentos e esse sentimento... Sentimento que guardo na caixinha das lembranças! Mas continuo apaixonada pelo sorriso... continuo com tudo isso em mim! Ficaste com um pedacinho meu, mas encontrei o que deixaste comigo! Vou guardá-lo...
Recordarei as lembranças boas e esquecerei as más... Talvez um dia a vida nos encarregue de decidirmos qualquer coisa... Talvez a vida nos junte em circunstância estranhissímas... mas o que realmente importa é que nos teremos para sempre!"
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Momentos de alguém...
Um final de tarde!
A certeza de um conforto que voltei a encontrar!
Poder sentir o sol a tocar-me na cara...
Sorrir sem qualquer sombra de tristeza...
Sorrir e saber que tudo fiz e de que nada posso ser acusada!
Sorrio porque estou de bem com a vida...
Poder esticar os braços com aquele desejo de agarrar o mundo só por um segundo...
Poder rir às gargalhadas com amigos e continuar a partilhar historinhas!
Sair sem ficar sempre à espera!
Deixar de ficar horas a olhar para o telemóvel...
Deixar de olhar para o messenger, esperando receber qualquer notícia...
Simplesmente, simplificando o complicado!
Descomplicando as complicações que vão surgindo...
Agir com naturalidade, calma e serenidade!
Poder ficar a olhar horas para o vazio daquele pedacinho de água, sem necessariamente recordar e entristecer!
Desejar encontrar-me com o mundo, no mundo!
Sem medo e curiosa...
Enfim... ter os meus momentos que só são meus e não dou a ninguém!
Acabo de escrever isto e volto a ter um sorriso na cara! De coração e ombros leves nestes momentos de alguém, que sou eu!
A certeza de um conforto que voltei a encontrar!
Poder sentir o sol a tocar-me na cara...
Sorrir sem qualquer sombra de tristeza...
Sorrir e saber que tudo fiz e de que nada posso ser acusada!
Sorrio porque estou de bem com a vida...
Poder esticar os braços com aquele desejo de agarrar o mundo só por um segundo...
Poder rir às gargalhadas com amigos e continuar a partilhar historinhas!
Sair sem ficar sempre à espera!
Deixar de ficar horas a olhar para o telemóvel...
Deixar de olhar para o messenger, esperando receber qualquer notícia...
Simplesmente, simplificando o complicado!
Descomplicando as complicações que vão surgindo...
Agir com naturalidade, calma e serenidade!
Poder ficar a olhar horas para o vazio daquele pedacinho de água, sem necessariamente recordar e entristecer!
Desejar encontrar-me com o mundo, no mundo!
Sem medo e curiosa...
Enfim... ter os meus momentos que só são meus e não dou a ninguém!
Acabo de escrever isto e volto a ter um sorriso na cara! De coração e ombros leves nestes momentos de alguém, que sou eu!
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
A Letra A
Aquela que mais me acompanha... a letra A!
A de amigos ...
Como adoro os momentos de risota total...
Os de parvalheira...
Os de opiniões diferentes...
Os das mesmas opiniões...
A mesma irritação...
A mesma piada...
Os momentos em que preciso daquele colo para me garantir um pouco mais...
Os momentos em que sou eu a ouvir... e a tentar encontrar uma boa solução!
A letra A! Sem dúvida, a minha preferida!
A de amigos ...
Como adoro os momentos de risota total...
Os de parvalheira...
Os de opiniões diferentes...
Os das mesmas opiniões...
A mesma irritação...
A mesma piada...
Os momentos em que preciso daquele colo para me garantir um pouco mais...
Os momentos em que sou eu a ouvir... e a tentar encontrar uma boa solução!
A letra A! Sem dúvida, a minha preferida!
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Cores transformadas!
Tenho o rosa e misturei com o teu negro...
Tenho o azul e misturaste com esse cinzento...
Desejei o verde e tu o transformaste em castanho...
Tinha o violeta e tu o fizeste roxo...
Tinha o branco e sujaste com vermelho...
Pacto estranho com as cores que escolhi e as cores que trouxeste...
Do rosa com o negro, ficou o vazio...
Do azul e cinzento, fizeste lágrimas...
Do verde ao castanho, passou uma estação do ano...
Do violeta ao roxo, fizeste-me detestar essa cor...
Do meu branco com o teu vermelho, transfiguraste um coração...
Agora que penso... o coração não era o meu! Era o teu!
Tenho o azul e misturaste com esse cinzento...
Desejei o verde e tu o transformaste em castanho...
Tinha o violeta e tu o fizeste roxo...
Tinha o branco e sujaste com vermelho...
Pacto estranho com as cores que escolhi e as cores que trouxeste...
Do rosa com o negro, ficou o vazio...
Do azul e cinzento, fizeste lágrimas...
Do verde ao castanho, passou uma estação do ano...
Do violeta ao roxo, fizeste-me detestar essa cor...
Do meu branco com o teu vermelho, transfiguraste um coração...
Agora que penso... o coração não era o meu! Era o teu!
Desejo não saber!
Se calhar está na hora... Se calhar já é tempo...
Hora de seguir por outro caminho...
Tempo para afastar as coisas que me fazem mal (menos o vício da nicotina)!
Chega de palavras que julgadas especiais são trocadas pelo mundo inteiro!
Chega de piadinhas privadas que na verdade são mais públicas do que os balneários da Ribeira!
Vozes dizem que sou forte....
Ai sou? Então está na hora...
Erase, remove and deleted! Finished... Game over!
New start! Moving on...
Realmente, agora não quero saber mais de ontem e do dia antes do ontem... Na verdade, já não sei o que é isso... Sofro de amnesia desejada.... Aprendi com os erros e esqueci-os! Não volto mais a fazer... portei-me mal e achei que ia mudar o mundo! Não se muda o mundo... mudamos, sim, os sonhos!
Simplesmente deixei de querer saber... Não me ralo nem quero ralar... É-me indiferente! Não controlo o rumo nem quero controlar...
Chega e não quero mais saber!
Hora de seguir por outro caminho...
Tempo para afastar as coisas que me fazem mal (menos o vício da nicotina)!
Chega de palavras que julgadas especiais são trocadas pelo mundo inteiro!
Chega de piadinhas privadas que na verdade são mais públicas do que os balneários da Ribeira!
Vozes dizem que sou forte....
Ai sou? Então está na hora...
Erase, remove and deleted! Finished... Game over!
New start! Moving on...
Realmente, agora não quero saber mais de ontem e do dia antes do ontem... Na verdade, já não sei o que é isso... Sofro de amnesia desejada.... Aprendi com os erros e esqueci-os! Não volto mais a fazer... portei-me mal e achei que ia mudar o mundo! Não se muda o mundo... mudamos, sim, os sonhos!
Simplesmente deixei de querer saber... Não me ralo nem quero ralar... É-me indiferente! Não controlo o rumo nem quero controlar...
Chega e não quero mais saber!
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Assim gostar... Gostar assim?
Como é que acabamos a gostar de alguém assim tanto? Assim por demais?
Basta um momento, na verdade... Um olhar, um sorriso ou simplesmente a necessidade de gostar de alguém e ser o gosto de alguém!
Há quem lhe chame de "click"... há simplesmente quem acredite, rosamente, em amor à primeira vista... há quem acredita que o amor vem da amizade cultivada... há quem não acredite mesmo em amor, apesar de o sentir!
Há quem queira ficar de perto, bem perto, do amor... há quem fuja a sete pés... há quem não queria sentir, mas sente... há quem sente mas não admite... há quem sente e não sabe o que
é que sente na verdade...
Há o amor físico, que na verdade não passa de sexo... Há o amor platónico, que não passa de uma idiotice o impossível no campo das impossibilidades desejáveis... Há o amor real, aquele que sorri e aquele que chora! Há o amor de infância, aquele que vai sempre deixar alguém embaraçada... Há o amor redescoberto que sabe muito melhor do que a primeira vez.... Há o amor-ódio, onde simplesmente não se sabe dar um beijo sem antes dar um estalo...
Como é que na verdade podemos sentir tanto e de tantas maneiras? Como é que na verdade, apenas parece que queremos gostar por demais para sermos gostados por demais?
Sentir o formigueiro.... aquela dorzinha de estômago... o coração a palpitar forte... o querer beijar profundamente.... o querer tocar e ficar com o toque para nós...
Como é estranho gostar... gostar assim ou de qualquer outra maneira.
Basta um momento, na verdade... Um olhar, um sorriso ou simplesmente a necessidade de gostar de alguém e ser o gosto de alguém!
Há quem lhe chame de "click"... há simplesmente quem acredite, rosamente, em amor à primeira vista... há quem acredita que o amor vem da amizade cultivada... há quem não acredite mesmo em amor, apesar de o sentir!
Há quem queira ficar de perto, bem perto, do amor... há quem fuja a sete pés... há quem não queria sentir, mas sente... há quem sente mas não admite... há quem sente e não sabe o que
é que sente na verdade...
Há o amor físico, que na verdade não passa de sexo... Há o amor platónico, que não passa de uma idiotice o impossível no campo das impossibilidades desejáveis... Há o amor real, aquele que sorri e aquele que chora! Há o amor de infância, aquele que vai sempre deixar alguém embaraçada... Há o amor redescoberto que sabe muito melhor do que a primeira vez.... Há o amor-ódio, onde simplesmente não se sabe dar um beijo sem antes dar um estalo...
Como é que na verdade podemos sentir tanto e de tantas maneiras? Como é que na verdade, apenas parece que queremos gostar por demais para sermos gostados por demais?
Sentir o formigueiro.... aquela dorzinha de estômago... o coração a palpitar forte... o querer beijar profundamente.... o querer tocar e ficar com o toque para nós...
Como é estranho gostar... gostar assim ou de qualquer outra maneira.
Perder alguém
Perder alguém...
Perder alguém porque acabamos por nos desencontrar; perder alguém porque não fomos capazes de ver; Perder porque simplesmente esse alguém foi embora... perder alguém de qualquer maneira!
A diferença está em perder alguém de quem se gosta muito ou alguém que simplesmente nunca nos significou mais do que um rosto conhecido!
Perder alguém de quem se gosta é demasiado para ser descrito... Acabamos por ver imagens repetidas na nossa mente, sentimos um estranho vazio e, de repente, fomos invadidos por um sentimento chamado de saudade!
Depois da saudade, vem a dor de não podermos ter mais essa pessoa do nosso lado... Lutar contra essa dor ainda é pior... Ficamos cansados e acabamos por desistir...
Acabamos afundados num sofá, a chorar e rodeados de mil e quinhentos lenços que já foram usados três mil vezes! Mas um dia, simplesmente um momento, muda tudo... Saimos de casa e tentamos sorrir... Sentir o que já tinhamos sentido...
Viver o que já vivemos com o alguém perdido com um outro alguém... Sucessivamente, estamos a encontrar substitutos para preencher o vazio que aquele alguém nos deixou...
As lágrimas, inevitavelmente, à noite visitam o nosso rosto e exibem o nosso coração partido.... a razão sem rumo... Acabamos mesmo por desistir... Ficamos ali, apáticos e desejando apenas que tudo isto não passe de um sonho!
Não quero perder esse alguém... pelo menos não para sempre... Não quero sentir tudo isso.... Quero-te aqui sem me desencontrar.... Quero-te aqui sem te deixar de ver... Quero-te aqui sem que vás embora...
Perder alguém porque acabamos por nos desencontrar; perder alguém porque não fomos capazes de ver; Perder porque simplesmente esse alguém foi embora... perder alguém de qualquer maneira!
A diferença está em perder alguém de quem se gosta muito ou alguém que simplesmente nunca nos significou mais do que um rosto conhecido!
Perder alguém de quem se gosta é demasiado para ser descrito... Acabamos por ver imagens repetidas na nossa mente, sentimos um estranho vazio e, de repente, fomos invadidos por um sentimento chamado de saudade!
Depois da saudade, vem a dor de não podermos ter mais essa pessoa do nosso lado... Lutar contra essa dor ainda é pior... Ficamos cansados e acabamos por desistir...
Acabamos afundados num sofá, a chorar e rodeados de mil e quinhentos lenços que já foram usados três mil vezes! Mas um dia, simplesmente um momento, muda tudo... Saimos de casa e tentamos sorrir... Sentir o que já tinhamos sentido...
Viver o que já vivemos com o alguém perdido com um outro alguém... Sucessivamente, estamos a encontrar substitutos para preencher o vazio que aquele alguém nos deixou...
As lágrimas, inevitavelmente, à noite visitam o nosso rosto e exibem o nosso coração partido.... a razão sem rumo... Acabamos mesmo por desistir... Ficamos ali, apáticos e desejando apenas que tudo isto não passe de um sonho!
Não quero perder esse alguém... pelo menos não para sempre... Não quero sentir tudo isso.... Quero-te aqui sem me desencontrar.... Quero-te aqui sem te deixar de ver... Quero-te aqui sem que vás embora...
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Estado de sentir
Que ar pesado...
Que olhos pesados...
Todos os músculos acusam aquela preocupação...
Ele entra e de repente...
O ar fica mais leve...
Os olhos deixam de pesar...
Os músculos desejam não mais parar!
Entra aquela luz estranha, que não cega o olhar ...
Dá-se aquele barulho ensurdecedor mas ninguém ficou surdo...
A incapacidade de falar não deixa realmente sem o poder fazer...
A pele reconhece apenas aquela textura, mas na verdade não perdeu qualquer das suas capacidades!
Provavelmente é paixão que traz no coração... A ansiedade que qualquer um, apaixonado, sabe saborear!
Provavelmente durará apenas umas horas, uns dias, talvez semanas e provavelmente meses e anos... Mas quando acabar, tudo regressa ao mesmo rodopiando neste sentir confuso de quem sente... nesta confusão complicada demais para ser simplificada!
Que olhos pesados...
Todos os músculos acusam aquela preocupação...
Ele entra e de repente...
O ar fica mais leve...
Os olhos deixam de pesar...
Os músculos desejam não mais parar!
Entra aquela luz estranha, que não cega o olhar ...
Dá-se aquele barulho ensurdecedor mas ninguém ficou surdo...
A incapacidade de falar não deixa realmente sem o poder fazer...
A pele reconhece apenas aquela textura, mas na verdade não perdeu qualquer das suas capacidades!
Provavelmente é paixão que traz no coração... A ansiedade que qualquer um, apaixonado, sabe saborear!
Provavelmente durará apenas umas horas, uns dias, talvez semanas e provavelmente meses e anos... Mas quando acabar, tudo regressa ao mesmo rodopiando neste sentir confuso de quem sente... nesta confusão complicada demais para ser simplificada!
sábado, 5 de janeiro de 2008
Tu
Sei qual é a tua música favorita...
Decorei a tua cara ao acordar...
Traduzo o teu sorriso em imensas palavras perdidas!
Sinto o teu cheiro, aquele que é só teu. Mais ninguém tem esse perfume...
Lembro todos os dias... aquela tua cara de felicidade, naquele início de tarde, naquela esplanada vizinha do mar!
O jeitinho como franzes a sobrancelha...
A maneira como me escutavas...
O teu jeito de olhar invadindo o que era só meu!
Abraçar como tu me abraçavas... segurar-me como tu um dia o fizeste!
Faltas-me tu e os teus jeitos...
Falta-me aquele início de tarde...
Decorei a tua cara ao acordar...
Traduzo o teu sorriso em imensas palavras perdidas!
Sinto o teu cheiro, aquele que é só teu. Mais ninguém tem esse perfume...
Lembro todos os dias... aquela tua cara de felicidade, naquele início de tarde, naquela esplanada vizinha do mar!
O jeitinho como franzes a sobrancelha...
A maneira como me escutavas...
O teu jeito de olhar invadindo o que era só meu!
Abraçar como tu me abraçavas... segurar-me como tu um dia o fizeste!
Faltas-me tu e os teus jeitos...
Falta-me aquele início de tarde...
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Apenas uma menina
Correu sem destino....
Correu até perder o fôlego!
Aquela rapariguinha.... apenas uma menina... continuou a correr!
Não aguentava aquele sítio!
Não suportava todos os olhares discretos que indiscretamente a criticavam!
Correu ansiosamente para encontrar a calma!
Quando parou, as lágrimas invadiram o seu rosto e tiveram que domar a sua teimosia que não a deixará chorar antes!
Era apenas uma menina... uma menina que queria encontrar um príncipe, daqueles que, agora, apenas existem nas historinhas de encantar!
Era apenas uma menina que pensava ter um príncipe e descobriu que se tratava de um sapo!
Correu sem destino, pois os seus olhos não deixavam ver a realidade...
Correu para fugir da verdade e na esperança de manter o sonho.
Apenas uma menina que queria um príncipe e viver num sonho!
Correu até perder o fôlego!
Aquela rapariguinha.... apenas uma menina... continuou a correr!
Não aguentava aquele sítio!
Não suportava todos os olhares discretos que indiscretamente a criticavam!
Correu ansiosamente para encontrar a calma!
Quando parou, as lágrimas invadiram o seu rosto e tiveram que domar a sua teimosia que não a deixará chorar antes!
Era apenas uma menina... uma menina que queria encontrar um príncipe, daqueles que, agora, apenas existem nas historinhas de encantar!
Era apenas uma menina que pensava ter um príncipe e descobriu que se tratava de um sapo!
Correu sem destino, pois os seus olhos não deixavam ver a realidade...
Correu para fugir da verdade e na esperança de manter o sonho.
Apenas uma menina que queria um príncipe e viver num sonho!
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